21 março 2014

Russell Crowe Está no Rio Promovendo Seu Novo Filme - Noé


Russell Crowe na coletiva de imprensa que aconteceu nesta sexta, em Ipanema Foto: Divulgação / Raphael Dias

Russell Crowe na coletiva de imprensa que aconteceu nesta sexta, em Ipanema, Rio.
No Brasil para promover o longa 'Noé', ator falou sobre a polêmica em torno da produção: 'Os países que proibiram o filme perdem a oportunidade de discutir religião'
  • Longa estreia no dia 3 de abril.

Depois de fazer selfies com fãs no tapete vermelho de "Noé" no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira, Russell Crowe estava pronto para atender os jornalistas na coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, no Hotel Fasano, em Ipanema. Mas isso só depois de andar com a bicicleta - que ele comprou em Moscou e trouxe no avião - pela orla da Zona Sul. O passeio fez com que o astro se atrasasse para a coletiva. Ele pediu desculpas e culpou o trânsito "caótico" do Rio - o que já tinha comentado cerca de uma hora antes pelo Twitter.
- Há carros em todo lugar. A gente não sabe por onde as bicicletas devem ir e por onde os carros devem passar - criticou Crowe, ressaltando que, apesar do contratempo, achou o lugar "maravilhoso". - Vocês receberão muita atenção nos próximos anos, com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, seria bom tentar cuidar desse caos no trânsito.
O ator está no Brasil para divulgar seu polêmico filme, que chegou a ser censurado em três países islâmicos: Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos "para não alimentar tensões culturais e religiosas". O longa conta a história de Noé, único homem justo na Terra, que constrói uma arca para abrigar um casal de cada espécie de animal, para salvá-los do dilúvio anunciado por Deus, que, descontente com a perversidade humana, pretende destruir o mundo.
- Esses países que proibiram perdem a oportunidade de discutir religião. A primeira coisa que o filme tenta mostrar é a dúvida se Noé é um homem de fé ou não - disse Crowe, afirmando que a polêmica já era esperada.
No esforço para ampliar a visibilidade do filme, ele tentou convencer o Papa Francisco a assistir a "Noé". Não conseguiu, mas o ator neozelandês e o diretor Darren Aronofsky chegaram a se encontrar com o Pontífice. Na ocasião, foi celebrada uma missa.
- Dada a quantidade de controvérsia em torno do filme ao longo dos últimos meses, achei o convite do Vaticano bastante gentil. Essa atitude é uma prova da coerência do que o Papa tem feito e falado desde que assumiu a direção da Igreja.
Crowe ficou marcado por protagonizar épicos, como "Gladiador" (pelo qual venceu seu primeiro Oscar), "Robin Hood", "Os miseráveis" e "O Homem de Aço". Mas ele garantiu não pensar em gênero na hora de escolher um papel:
- Encaro todos os filmes como uma tarefa, um trabalho a cumprir - explicou Crowe, que sabia pouco sobre Noé quando foi convidado para o projeto. - Em geral, as pessoas sabem mais sobre ele por causa de livros para crianças. Mas da minha parte eu não estava preocupado em encontrar um significado bíblico. Eu via Noé como um homem comum. A diferença é que ele tinha uma missão muito especial para ser cumprida. Se você olhar para ele como um homem não ligado a uma religião específica, é muito mais saudável.
"Noé" é mais um item nessa lista de grandes produções. Feito a um custo estimado de US$ 130 milhões, o longa gerou em computador a maioria dos bichos em cena. Isso frustrou o ator, que diz ter uma conexão especial com os animais (ele tem um rancho na Austrália).
- Foi uma grande decepção! Como assim, todos os animais digitais? Claro, tivemos alguns pássaros no set, mas não houve aquele prazer de pôr as mãos em animais de verdade.
Crowe tem feito um diário de bordo de sua viagem ao Rio, com direito a muitas fotos no Twitter. Além de ter reclamado do trânsito, elogiou a paisagem e contou que visitou o Cristo Redentor.
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