20 novembro 2016

TECNOLOGIA -Nokia Confirma Que Voltará Ao Mercado De Smartphones Em 2017

O último celular inteligente a chegar às lojas com a marca Nokia foi o Lumia 830, produzindo enquanto a empresa atuava sob o guarda-chuva da Microsoft. Neste ano, a dona do Windows vendeu partes da Nokia para fabricantes asiáticas e se desfez da marca.
Por conta disso, o próximo smartphone da Nokia certamente será desenvolvido por suas donas, a HMD Global e a Foxconn. Também por esse motivo, é provável que o primeiro celular da marca sem a Microsoft use sistema Android em vez de Windows.
A Microsoft continuou lançando celulares com o que já havia sido desenvolvido pela Nokia antes do fim do contrato entre as duas. Os aparelhos, porém, são "feature phones", e não smartphones com sistema operacional completo e loja de aplicativos.

12 novembro 2016

TECNOLOGIA - Conheça Em Detalhes o Novo iPhone 7

Testamos o iPhone 7: a união de excelência e inconveniência

Então, não é possível afirmar que o iPhone 7 tem um design inovador, muito pelo contrário. Ele parece uma tentativa de a empresa ganhar tempo enquanto prepara algo maior para o décimo aniversário do celular. A menos que você considere a modificação da posição das linhas de antena como um grande avanço estético. 
Qualquer que seja sua posição sobre a extinção da entrada de fones, para usar o iPhone 7 você precisa estar de acordo com a visão da Apple para o futuro. E essa visão de futuro inclui este obstáculo inicial dos fones, porque a empresa pretende forçar o avanço da tecnologia sem fio, com fones Bluetooth, deixando uma entrada física apenas para carregar o celular (pelo menos até que a recarga sem fio chegue a um patamar aceitável). Se você não concorda com esta visão, sinto informar, talvez seja melhor procurar um Galaxy S7 ou algum outro Smartphone Android top de linha de sua preferência, exceto o Moto Z, que tem a mesma decisão de design do iPhone 7.
Portanto, para usar o iPhone 7 você precisa estar disposto a gastar uma bolada de dinheiro com novos fones ou abraçar uma vida de adaptadores, que felizmente são disponibilizados na caixa junto com um par de fones compatíveis com a entrada Lightning. A empresa poderia suavizar esta transição incluindo os Air Pods na embalagem para os compradores, mas provavelmente julgou que isso acabaria por encarecer ainda mais o celular. Afinal de contas, os fones custarão R$ 1.400,00 no Brasil. Se você somar o valor do aparelho que custa mais ou menos R$ 3.500,00, serão poucos os brasileiros que vão cair na loucura de gastar num Smartphone, aproximadamente R$ 5 mil reais! 
A remoção da porta de fones, no entanto, permitiu à Apple adicionar outras coisas no celular. O iPhone ganhou mais espaço interno para componentes, o que acabou se refletindo em outras melhorias, sendo a mais notável o fato de que agora o iPhone é resistente a água. Ele não é à prova d’água, apenas resistente. Isso significa que não foi feito para você mergulhar com o Smartphone em mãos, mas que vai sobreviver se por um acaso for derrubado em uma banheira ou no vaso sanitário. A questão é que outros aparelhos conseguiram fazer isso antes da Apple sem remover a porta P2.
Além disso, se ficou mais difícil usar fones no iPhone, pelo menos ouvir música sem eles ficou melhor. A Apple conseguiu instalar um sistema de som estéreo que melhora demais a reprodução de áudio no celular. Já era hora de alguma mudança, porque estava ficando feio um Smartphone top de linha, o mais vendido no mundo, ainda preso a um sistema de som em mono.
O botão Home foi outro que recebeu mudanças aproveitando o espaço vago internamente no iPhone 7. Curiosamente, o botão não é mais um botão no sentido literal da palavra, mas é algo que talvez muitos usuários não percebam. A Apple aplicou uma tecnologia chamada Taptic Engine que simula a sensação de um clique quando reconhece que o usuário aplicou pressão na área redonda abaixo da tela. Na prática, a tecla não se move e apenas vibra quando pressionada. Isso traz uma grande vantagem: o Home não vai mais quebrar, o que era o defeito mais comum em iPhones. Contudo, há a desvantagem de que o botão não reconhece toques com luvas, o que pode ser péssimo em dias frios no sul do Brasil; em países onde faz frio de verdade, a situação é ainda pior.
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Um ponto em que a Apple manteve sua tradição, no entanto, foi com o processador, que teve sua numeração aumentada, saltando do A9 para o A10, agora com quatro núcleos de processamento. A empresa também acrescentou um sobrenome ao chip, cuja alcunha completa passou a ser A10 Fusion. O nome extra pode ser irrelevante, mas o bônus em desempenho que ele trouxe ao celular certamente não é. Segundo o teste AnTuTu, o iPhone 7 Plus é o celular mais rápido do mercado, e isso inclui também os aparelhos Android, com o iPhone 7 ocupando a segunda colocação. A diferença entre o resultado dos dois se deve ao fato de que o aparelho maior tem 3 GB de memória RAM contra apenas 2 GB do irmão menor.
A vantagem se reflete em usabilidade. Todos os aplicativos rodam de forma lisa, o que se deve em muito à forma como a Apple lida com software e hardware. A partir do momento em que só há dois iPhones por ano e um tipo de iOS, todos os aplicativos podem ser otimizados para rodar da forma mais perfeita possível, reduzindo bugs e travamentos aleatórios, trazendo um grande ganho de desempenho.
A evolução do hardware do iPhone trouxe uma segunda vantagem além do puro poder de processamento. O processador se tornou mais eficiente, o que se reflete em economia de bateria e maior tempo de uso entre uma recarga e outra. Isso é especialmente verdade no iPhone 7 Plus, que pode abrigar mais energia por ser maior, com 2.900 mAh contra 1.960 mAh do aparelho menor. Os celulares conseguem aguentar entre uma e duas horas a mais de uso do que seus antecessores, mas ainda não chega a superar um dia inteiro de uso como alguns de seus competidores Android. Acostume-se a carregar o celular de 12 em 12 horas, o que não chega a ser uma marca ruim, já que é tempo o bastante para aguentar um dia de trabalho.
Reprodução
No entanto, a principal evolução, especialmente quando falamos do 7 Plus, é a sua câmera. A Apple decidiu seguir um caminho que não é exatamente novo, mas que foi pouco seguido até então: duas lentes traseiras, ambas com 12 megapixels. Uma delas é grande-angular com uma grande abertura de f/1.8 e captura imagens mais amplas, com um ângulo maior; a outra é teleobjetiva com abertura de f/2.8, que retrata objetos de uma forma mais próxima, funcionando efetivamente como um zoom óptico de 2x. É algo que o LG G5 já fazia e que é uma novidade bem-vinda no iPhone.
O que o iPhone 7 Plus trouxe de novo em termos de câmera só chegou, na verdade, com a atualização para o iOS 10.1. A empresa implantou o modo Retrato nas opções de fotografia, que usa as duas lentes em conjunto para criar uma única imagem, separando o objeto da foto do plano de fundo e criando um efeito bokeh, que tira o foco do plano de fundo da imagem. A diferença de outros aplicativos que fazem esta mesma função é que a câmera do iPhone faz isso em tempo real, sem depender de ajustes após o clique, como faria uma câmera DSLR muito mais avançada que as câmeras de celular. Este recurso, no entanto, funciona apenas em situações de boa iluminação e em condições específicas em que o objeto da foto está a uma distância ideal da lente.
Apesar de ser uma evolução sobre a câmera do iPhone 6s, que já era muito boa, é importante ressaltar que a Apple continua pecando em opções de ajustes avançados para a fotografia. Chega a ser triste comparar as ferramentas oferecidas por um Galaxy S7, que permitem controlar foco, ISO, tempo de exposição nos mínimos detalhes, enquanto o iPhone 7 Plus só oferece a opção de ligar ou desligar o HDR. Para quem entende um pouco mais de fotografia e gostaria de ter maior controle sobre suas imagens, é frustrante.
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Um outro recurso importante da câmera que merece elogio é o sistema de estabilização óptica presente nas lentes do aparelho, que são capazes inclusive de anular a tremulação das mãos e até mesmo manter a imagem estável quando você está fazendo um vídeo andando. Em nossos testes aqui na redação, colocamos o iPhone 7 Plus lado a lado com um LG G5 SE e fizemos ambos gravarem simultaneamente uma breve caminhada seguida de uma corridinha leve. Foi notável a maior capacidade do celular da Apple em manter a imagem estável, e a diferença foi intensificada quando o movimento ficou mais intenso, na parte da corrida.
Houve outro ponto de evolução dos novos iPhones em comparação com os do ano passado que a Apple atribui à ausência da entrada de fones. Mesmo sem trocar a tecnologia, que ainda é LCD IPS, a tela melhorou sem precisar aumentar em resolução, provando que não é só com um alto número de pixels por polegada que se faz um bom display. O painel agora reproduz mais cores, apresenta melhor contraste, e a resolução mais modesta do que os absurdos de 2K e até 4K no ecossistema Android ainda permite economia de bateria. O brilho também alcança altos níveis, permitindo boa visibilidade mesmo em dias de sol forte. Isso dito, ainda é uma sensação mais impactante olhar para a tela de um S7, mesmo que esta reação seja causada artificialmente pela supersaturação das cores nos painéis AMOLED da Samsung.
Conclusão 
Elas não são inovadoras, mas as duas versões do iPhone 7 continuam sendo boas opções para quem está disposto a pagar por um Smartphone top de linha. Por fora, ele não muda em quase nada, mas por dentro houve melhorias importantes de hardware que fazem ele ser um monstrinho de desempenho incomparável, e sua câmera continua entre as melhores do mercado, especialmente com o iPhone 7 Plus, que consegue usar duas lentes em conjunto para criar uma foto melhor.
No entanto, o iPhone 7 é feito para quem está pronto para entrar de cabeça no mundo da Apple e comprou a ideia de que a entrada de fones é supérflua. O fim da porta deu origem a melhorias no som, na bateria e na tela, além da resistência à água, mas é perfeitamente compreensível que a troca não seja satisfatória para muitos. Quem não está disposto a embarcar em um mundo sem fio ou lidar com adaptadores talvez esteja mais bem servido com um Galaxy S7. O iPhone 6s também está aí no mercado e continua uma boa opção que agora ficou mais barata para quem não quer saber do Android.   

11 novembro 2016

TECNOLOGIA - Conheça Novo Smartphone Que Estar Chegando

Meizu MX6 tem chip deca-core e chega ao Brasil com o mesmo preço do Zenfone 3

O MX6 consegue ser ainda mais potente que o celular da Asus, contando com 4 GB de memória RAM e um processador de dez núcleos da MediaTek, o Helio X20, que está no nível de processadores como o Snapdragon 820 da Qualcomm. São três conjuntos de núcleos: quatro ARM Cortex A53 de 1,4 GHz, quatro Cortex A53 de 1,9 GHz e dois Cortex A72 de 2,3 GHz. Ele é projetado desta forma para que cada cluster assuma o controle dependendo do nível de intensidade da tarefa. Processos mais leves podem ser realizados com os núcleos que consomem menos energia, enquanto trabalhos mais pesados são feitos pelos clusters que priorizam desempenho melhor e mais rápido. 
O aparelho também conta com design refinado com corpo metálico, embora não seja muito original, já que ele é profundamente inspirado no visual dos iPhones 6 e 7. A tela de 5,5 polegadas tem resolução 1920 x 1080, e as câmeras traseira e frontal têm 12 megapixels e 5 MP, respectivamente. 
Felizmente, o celular é vendido individualmente, mas a Vi também oferece o kit Phone Station (de utilidade questionável) que vem com o Smartphone e acessórios por R$ 1.800,00 à vista. O kit, que tem como objetivo transformar o aparelho em estação de trabalho, inclui o “Vi Center”, que funciona como bateria externa e projeta um teclado laser em qualquer superfície plana e opaca, e o “Vi Cast”, que se liga à porta HDMI de uma TV ou monitor para transmissão de vídeos e outras opções de mídia, além de espelhar a tela do celular.

02 novembro 2016

TECNOLOGIA - Nova Versão do Chrome Promete Ser 15% Mais Rápido

Google Chrome vai ficar 15% mais rápido no Windows

O Google anunciou, na última segunda-feira, 31/10/2016, a ativação de um programa que deixará o Chrome significativamente mais rápido no Windows.
A partir do Chrome 53 na versão de 64 bits do navegador e do 54 para o Chrome de 32 bits, espera-se que o processo de inicialização fique 17% mais rápido, o carregamento de novas abas, 15%, e o carregamento geral, 6%.
Para que isso se torne possível, o navegador passará a usar a tecnologia Profile Guided Optimization (PGO), da Microsoft, que estuda como os usuários interagem com um aplicativo e depois usa as descobertas para reconfigurar o produto de maneira a torná-lo mais rápido e eficiente.

TECNOLOGIA - Conheça o LG G4 Nos Mínimos Detalhes

LG G4 é o Smartphone para quem gosta de fotografar

O novo topo de linha da fabricante coreana se destaca pela presença de um modo manual que permite maior liberdade e criatividade na hora dos cliques. A tela Quad HD e o desempenho são outros bons quesitos

Esse é o G4, o novo topo de linha da LG
Depois do sucesso do G3, a LG apresenta seu novo Smartphone topo de linha. Estamos falando do G4, que traz como principais destaques sua tela de 5,5 polegadas com resolução Quad HD e tecnologia Quantum IPS, garantindo cores mais vivas, e a câmera, que agora traz 16 megapixels e abertura de f/1,8, a maior encontrada em um Smartphone até o momento. Vamos conferir tudo isso e muito mais nos parágrafos abaixo.

ESPECIFICAÇÕES

O Smart Bulletin 2.0 une informações em uma única tela
Nas configurações, o LG G4 oferece um processador hexa-core Qualcomm Snapdragon 808 de 1,8 GHz, 3 GB de memória RAM e GPU Adreno 418. Daqui a pouco falaremos sobre o desempenho, mas podemos questionar a LG sobre a escolha do Snapdragon 808. O G Flex 2 já traz um processador ligeiramente melhor, o 810. Por que não colocar o mesmo no G4? Na prática, a diferença é imperceptível, mas não entendemos o motivo da escolha.
A versão do Android que já vem instalada é a Lollipop 5.1 e a customização feita pela LG agradou bastante. Visualmente, não mudou muita coisa em relação ao G3, mas alguns recursos merecem destaque. O Smart Bulletin reúne em uma única tela compromissos da agenda, dicas e apps de saúde, por exemplo. Já na galeria de fotos, todo o conteúdo pode ser organizado por datas.

DESEMPENHO

Jogos sem travamentos ou engasgos
Na hora do ‘vamos ver’, não temos uma palavra para reclamar do LG G4. Com muitos aplicativos abertos, transitando entre telas e menus ou reproduzindo vídeos em alta definição, tudo correu normalmente. Engasgos ou ‘soquinhos’ não foram notados durante os testes.
Na hora da jogatina, os resultados continuaram excelentes, principalmente em jogos pesados como Modern Combat 5, Real Racing 3 e UFC Mobile. O máximo do Smartphone foi exigido, podendo notar gráficos excelentes, inclusive com sombras e reflexos. Nada de ‘lags’ por aqui.

BENCHMARKS

Como sempre, instalamos alguns benchmarks sintéticos que geram números absolutos e ajudam na comparação entre os aparelhos. Rodamos quatro programas: Antutu, Quadrant, 3DMark e PC Mark.
No Antutu, que mede o processamento aritmético e gráfico, o LG G4 anotou 47302 pontos. No Quadrant, que mede a capacidade de processamento em aparelhos Android, o aparelho marcou 21282 pontos. No 3DMark, o processador gráfico foi estressado ao máximo e o Smartphone atingiu o máximo de pontos no modo extreme e 18418 pontos no modo unlimited. Nesse último, o desempenho geral é analisado e mensurado (CPU, GPU e memória) e não há limites de taxa de atualização da tela.
Já no PC Mark, são realizados testes que mensuram o desempenho do telefone em atividades do dia-a-dia, como navegação, reprodução de vídeo, escrita em editores de texto e edição de imagens. O X800 anotou 4589 pontos.
Esses números indicam e confirmam o ótimo desempenho de um celular topo de linha. Confira outros resultados e compare os números com diversos aparelhos na página de reviews do Bondfaro. 

ARMAZENAMENTO E CONECTIVIDADE 
Com 32 GB de armazenamento interno, espaço é o que não vai faltar no G4. E se você acha pouco, um slot para cartão microSD suporta modelos de até 2 TB. O problema é encontrar um desses. 
Nas conexões, não falta nada no Smartphone da LG. O aparelho oferece 4G, Wi-Fi a/b/g/n/ac, Bluetooth 4.1, GPS (com A-GPS e Glonass) e NFC. A navegação, que depende da rede móvel, funcionou direitinho. Já o NFC serve para carregar o bilhete único. Nada muito útil.

TELA

As cores se mostram vivas
Assistir qualquer conteúdo é uma ótima experiência
Além do alto desempenho, outro grande destaque é a tela com resolução Quad HD (2560 x 1440 pixels) e tecnologia Quantum IPS. Essa tecnologia proporciona, segundo a LG, 25% mais brilho, melhora o contraste em até 50% e traz 56% mais cores em sua paleta. Tudo isso é possível graças a construção feita pela LG, que elimina camadas do display e permite que mais luz passe pelas estruturas.
Na prática, pudemos conferir a veracidade das informações. Seja com as telas do Android, jogando ou assistindo um vídeo, notamos cores vibrantes e amplo ângulo de visão. Um dos poucos problemas é que a luz reflete bastante. Mesmo assim, assistir vídeos e séries é um deleite nesse visor. Para quem está preocupado com acidentes, a tela possui Gorilla Glass 3, que protege contra riscos e pequenos arranhões.
Com uma tela desse tamanho, tem espaço de sobra para digitar. O teclado é grande, confortável e ainda dá para ajustar o tamanho das teclas. No modo paisagem (horizontal), dá para dividir o teclado e facilitar a digitação. O Swype está presente e os botões do Android são virtuais. Aliás, é possível adicionar mais dois deles, entre eles o de notificação e janela dupla. Sim, dá para rodar dois apps simultâneos com a tela dividida. O recurso Knock On (aquele dos toquinhos para ligar e desligar a tela) também está presente.

DESIGN

A construção não mudou muito em relação ao G3
Sim, deixamos o G4 cair. Pelo menos, aguentou bem a porrada
Nesse quesito, vimos poucas mudanças em relação ao G3. O LG G4 traz bordas arredondadas, traseira ligeiramente curva e construção toda em plástico. Com 9,8 milímetros de espessura e pesando 155 gramas, o Smartphone oferece boa ergonomia, mas se torna mais confortável quando manuseado com as duas mãos. A tampa traseira pode ser removida, dando acesso à bateria e aos slots para o chip micro SD e micro SIM.
Durante os testes, aconteceram alguns acidentes. Deixamos o G4 cair duas vezes e algumas marcas foram deixadas. Apesar das cicatrizes, o telefone continuou funcionando normalmente.
Na construção, o G4 traz um sensor infravermelho (o aparelho também funciona como um controle remoto) e um microfone na parte superior, entrada micro USB, outro microfone e o P2 para fone de ouvido embaixo, câmera frontal de 8 MP acima da tela e sensor de foco à laser, câmera de 16 MP, flash LED, espectro de cores, Smart Button e alto-falante na parte traseira.
Vale destacar que o G4 possui versões nas cores titanium black, white cerâmica e dourado. Além disso, uma versão especial com a tampa traseira de couro marrom também poderá ser adquirida pelos consumidores.

CÂMERAS

A câmera de 16 MP e abertura f/1,8 capturam belas imagens
É nesse tópico que encontramos o grande diferencial do LG G4. Mas não é somente por causa do sensor de 16 megapixels. A abertura de f/1,8 é a menor já encontrada em um Smartphone. Com isso, a câmera consegue captar mais luz, permitindo cliques mais velozes e, consequentemente, imagens mais estáveis. Além disso, a presença de um espectro (logo abaixo do flash) permite uma captação mais fiel das cores.
Em nossos testes, fotografamos e filmamos tanto em ambientes bem iluminados e em períodos noturnos e os resultados foram excelentes. As cores apresentam mais vivacidade, há bom equilíbrio entre brilho e contraste e a nitidez. Os ruídos em locais com baixa luz são aceitáveis, além de conseguir captar melhor o objeto graças à abertura f/1,8. O foco a laser, presente no G3, também faz parte do conjunto desse novo LG. Nas gravações, a qualidade continua ótima. A câmera permite filmar em HD, full HD, 4K e em câmera lenta.
Mas o grande barato da câmera do G4 é o novo modo manual. Com ele, é possível ajustar o balanço de branco, ajustar o foco, regular o ISO e a velocidade do obturador. A tela mostra, em tempo real, como ficará a foto com os ajustes feitos. Outro detalhe é que, além de salvar em JPEG, o telefone também grava arquivos em RAW (sem compressão), ideal para quem vai manusear as fotos em editores, como o Photoshop.
A câmera frontal possui 8 megapixels e faz ótimas imagens. As gravações são feitas em resolução máxima de full HD. Alguns recursos estão presentes para otimizar sua selfie. Uma delas é a Quick Selfie. Basta abrir a palma da mão e só fechar quando sinalizado. Depois de três segundos, a foto é tirada. Se fizer esse movimento rápido duas vezes, ele clica 4 vezes. Ao fazer uma selfie, basta aproximar o telefone do rosto e a imagem será mostrada automaticamente.
Alguns outros modos de foto também se encontram no G4. A panorâmica e a dual (utiliza as frontal e a traseira ao mesmo tempo). Os resultados foram excelentes. Para fotos sequenciais, é só segurar o botão do disparador. Ele captura 30 imagens em 5,5 segundos. Ah, e para alternar entre as câmeras, basta deslizar o dedo de um lado para o outro da tela. HDR, disparo por voz e temporizador também estão presentes, além de um estabilizador óptico de 3 eixos para a câmera traseira. E com dois rápidos toques no botão de volume inferior, a câmera se inicia e já tira uma foto. Mesmo com a tela bloqueada.

BATERIA

Equipado com uma bateria de 3000 mAh, o LG G4 fez o que se esperava. Realizamos dois testes. Em um dia de uso moderado, realizando algumas ligações, enviando mensagens no Whatsapp, ouvindo músicas pelo Spotify e assistindo alguns vídeos, a bateria chegou aos 55% às 5 e meia da tarde.
Em um teste mais intenso, trocando mais mensagens e acessando outras redes sociais, navegando na internet, utilizando GPS, fotografando e gravando com a câmera, curtindo um episódio inteiro de Game of Thrones, brincando com alguns joguinhos e baixando alguns aplicativos, o telefone chegou às 5 e meia da tarde com apenas 19%.
Em ambos os testes, tiramos o telefone da tomada às 7 e meia da manhã.
Resumo: a bateria pode durar o dia todo? Pode. Mas se o uso for intenso, é bom ter sempre o carregador por perto.

EXERCICIOS PARA ENVELHER COM SAÚDE