14 fevereiro 2017

TECNOLOGIA - Intel Lança Nova Geração de Processadores

Intel detalha 8ª geração de processadores com mais um golpe à Lei de Moore

Até 2014, a Intel adotava uma estratégia chamada “Tick-Tock”. Em um ano, a empresa apresentava chips “tick”, que trazia uma redução da microarquitetura anterior, e, no ano seguinte, o “tock” traria uma nova microarquitetura. A regra traçava um ritmo claro de evolução a cada dois anos, seguindo a Lei de Moore.
No entanto, a dificuldade em reduzir transistores além dos 14 nm fez com que a empresa passasse a adotar uma nova estratégia, de três etapas, chamada “Process, Architecture, Optimization”. O problema é que a Intel não foi capaz de seguir seu novo modelo estratégico, mantendo os 14 nm pelo quarto ano consecutivo. Antes do Coffee Lake, a empresa já havia apresentado os chips Broadwell (“Process”), Skylake (“Architecture”) e Kaby Lake (“Optimization”). Ou seja: a nova geração deveria trazer um novo processo, mas o que se verifica é uma segunda fase de otimização, transformando o Coffee Lake em uma anomalia.
Mesmo mantendo os 14 nm, a Intel diz que os novos processadores devem oferecer um aumento de 15% em desempenho em relação à geração passada, embora a empresa não informe como vai extrair mais poder computacional do mesmo processo pelo quarto ano consecutivo.
A Intel ainda não detalhou os produtos que carregarão a bandeira da oitava geração dos processadores Core, mas espera-se que o i7 padrão tenha seis núcleos de processamento. Atualmente, a empresa só oferece mais de seis núcleos nos chips Xeon e nos modelos Extreme Edition, que são muito mais caros.
Assim, os processadores Cannon Lake, que trarão o processo de 10 nm, seguem sem uma data de lançamento. Enquanto isso, os primeiros processadores de 10 nm chegarão às mãos dos consumidores neste semestre graças ao Snapdragon 835, da Qualcomm, que deve estar presente em vários celulares top de linha lançados ao longo do ano.

04 fevereiro 2017

TECNOLOGIA - Como Saber Se Um Celular Importado Funciona No Brasil

O maior desafio é a compatibilidade com as redes de telefonia brasileiras, porque cada país escolheu suas próprias frequências de ondas de rádio para celulares e internet móvel. Então, se você não tomar cuidado, pode comprar um Smartphone e descobrir que ele não conecta ao 4G por aqui.
Para saber se um celular tem compatibilidade com as redes brasileiras, é necessário procurar no site da fabricante, ou então no site da loja de onde você pretende adquirir o Smartphone. Se a empresa for séria, a informação estará entre as especificações técnicas mais detalhadas.
Antes de tudo: o celular é desbloqueado?
É a primeira informação que você precisa procurar na hora de decidir se compra um celular de fora do Brasil. Normalmente isso está bem destacado na hora da compra, mas vale a pena perguntar se o modelo é "unlocked", como é conhecido esse tipo de aparelho.
A preocupação é importante, porque nos Estados Unidos são muito comuns os celulares vendidos travados com uma operadora específica, tornando inviável seu uso com qualquer outra empresa. Isso inclui, claro, as operadoras brasileiras. Se você comprar um celular assim, você está comprando um peso de papel caríssimo.
Para saber se o celular funciona com o 3G brasileiro
Atualmente, a maior parte dos países do mundo já padronizaram suas faixas de frequências da internet 3G, fazendo com que basicamente todo celular funcione em qualquer parte do mundo, desde que você compre seu aparelho de uma empresa grande e renomada. Você não precisa se preocupar tanto com isso.
Para saber se o celular funciona com o 4G brasileiro
Aí o buraco é mais embaixo. Não há um padrão mundial para internet 4G LTE, então cada país usa uma frequência. Algumas fabricantes optam por fazer seus celulares funcionarem apenas com algumas redes, e não com outras. É aí que você precisa tomar cuidado.
O Brasil usa, atualmente, a banda 7 do 4G, referente à frequência de 2.600 MHz. É por esses números que você precisa procurar na hora de comprar seu celular. Se quiser se preparar para o futuro, também pode procurar pela banda 28, referente à frequência de 700 MHz, que deve ser adotada nos próximos anos pelas operadoras brasileiras.
Exemplo: Google Pixel
Vamos ver o Pixel, do Google. O celular não foi lançado no Brasil, e provavelmente não será. No entanto, o aparelho tem vários pontos interessantes, e seu preço fora do país é comparável a celulares intermediários-premium vendidos por aqui.
No entanto, antes de comprá-lo em uma viagem ou de algum importador, vamos olhar o site oficial do Pixel, que traz as informações de quais frequências e bandas de LTE funcionam com o aparelho. Como você pode ver na captura abaixo, o site do Google informa que o celular é compatível com o LTE da banda 7 e 28, o que significa que ele é totalmente compatível com as redes nacionais e você não terá problemas.
Exemplo 2: iPhone 7
Por muitos anos, o iPhone importado não era compatível com as redes brasileiras de 4G, mas a Apple corrigiu essa falha nos últimos anos. Fomos ao site oficial da Apple, na loja dos Estados Unidos para olhar as informações do iPhone 7 (neste link).
Lá também está a informação: todos os modelos são compatíveis com as bandas 7 e 28 do LTE, que são as redes brasileiras. Ou seja: o iPhone 7 comprado nos Estados Unidos funciona aqui normalmente.

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