25 novembro 2013

O Brasil da Dilma Caminha Sem Destino e Sem Rumo!!!



Socorro! Deveria ser a palavra de ordem em Brasília. A presidente Dilma e sua equipe econômica estão mais perdidos do que cego em tiroteio: não sabem se correm se ficam ou se procuram algum buraco para se esconderem da crise. 

Vejamos alguns exemplos.

Dois meses depois de defender o projeto que muda o cálculo da dívida dos estados e municípios, o governo voltou atrás e colocou a ideia no congelador. Sobre os aeroportos, foram anos criticando as privatizações feitas pelo então presidente Fenando Henrique. Na sexta-feira 22/ 11/ 2013, o leilão do Galeão e de Confins foi comemorado. Ao longo de meses, após a presidente Dilma assumir o comando do Brasil, os juros foram caindo lentamente, pela vontade da presidente de igualar as taxas do Brasil com as do resto do mundo. Após uma queda acentuada voltaram a subir com o aumento da inflação e já está chegando aos níveis anteriores.
Quem acompanha atentamente a condução da política econômica percebe o vai e vem das ideias do governo. Há vários exemplos. Durante muito tempo o real forte foi o culpado pelos fracos resultados da indústria. Seria só desvalorizar a moeda para que a produção reagisse. Em um passado não muito distante, a expressão da moda era “guerra cambial”. O real desvalorizou, mas a indústria continua patinando e a inflação subiu. O Banco Central, dia sim, outro também, vende dólares no mercado para segurar a cotação da moeda americana.
As regras para as concessões das ferrovias já mudaram várias vezes e depois de mais de um ano nenhum leilão foi realizado. A malha atual está velha e mal utilizada. Nos portos, a confusão é tão grande que os executivos do setor têm dificuldade de entender e explicar as regras. Nos aeroportos, foi tanto tempo perdido que as concessões não vão promover grandes mudanças para a Copa do Mundo. Apenas cinco aeroportos foram a leilão até agora.
O Banco Central diz que a meta oficial de inflação é 4,5%. Mas a presidente Dilma afirma em seu Twitter que é 6,5%. Passa a considerar como meta a margem de tolerância de dois pontos para cima. Como o IPCA ainda não viu o centro, 4,5%, na atual gestão do BC, fica a impressão de que a autoridade monetária está menos ambiciosa em relação ao controle dos preços.
Às vezes, contradições acontecem no mesmo dia, como se viu na quarta-feira. Houve recuo na ideia de mudar retroativamente o indexador da dívida dos estados. Mas, logo depois, o Congresso alterou, com o apoio da base governista, a LDO que desobriga a União de compensar o superávit primário de estados e municípios. Na primeira medida, sinalização de controle das contas públicas. Na segunda, afrouxamento.
Com o mundo ainda em crise e tendo, em 2013, o crescimento mais baixo dos últimos anos, tudo que o país não precisa é criar novos problemas e incertezas internamente. Isso tem aumentado muito o risco de um rebaixamento da nota de crédito do governo, o que tornaria o cenário mais difícil e complexo para os empresários e todos nós.
O Brasil é um país muito complicado e difícil de ser entendido pelos economistas estrangeiros. Nos país que mantém os juros baixos entre 1 e 3%, eles fazem exatamente o contrário do que faz o Brasil, juros baixos para manter inflação sempre baixa. Juros mais altos estão vindos por ai. Nos próximos dias o Banco Central de elevar a selic que pode chegar a 10%. Será a sexta alta seguida em poucos meses.

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