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Foto do Congresso vazio, qiunta feira,19/02/2015. |
Enquanto o carnaval
no Brasil acabou; até mesmo nos estados que tradicionalmente prolongam o
carnaval até quarta-feira de cinzas, o carnaval dos Deputados continuou. Oficialmente, o carnaval durou sete dias (do
dia 12 de fevereiro ao dia 18/ 02/ 2015). Mas, na Câmara dos Deputados ele
ficou maior, e vai até a próxima segunda-feira, 23/02/2015. De acordo com o
site Congresso em Foco, um requerimento pedindo “a não realização de sessões
plenárias no período de 18 a 20 de fevereiro de 2015” foi aprovado em sessão
simbólica na semana passada, sem contestações. Já no Senado, apesar de não
haver sessões deliberativas nestes dois dias, não houve nenhuma dispensa por
orientação do presidente do Senado.
Levando em
consideração que desde o último dia 12 não houve sessão deliberativa, a folia
terá onze dias no total. E a folga não vai custar pouco aos contribuintes. Com
o reajuste do legislativo já em vigência, durante os 11 dias cada um dos 513
deputados vai receber aproximadamente, R$ 1.205,00 por dia. Ou seja, R$ 6,8
milhões sairão dos cofres públicos para bancar a festa dos parlamentares.
Todos os líderes
das bancadas assinaram o requerimento de apenas uma linha a pedido do
presidente da Câmara. A sessão que aprovou o documento, no último dia 10 de
fevereiro, teve a presença de 342 dos 513 deputados.
- Nada vai
acontecer até segunda-feira – afirmou o presidente da Câmera.
Mas não foi apenas
o Congresso Nacional que ganhou mais dias de carnaval. A cúpula do
Judiciário, também ganhou mais dias de folga. Em tribunais superiores
e no Supremo Tribunal Federal (STF), não haverá julgamentos ao longo desta
semana. Os ministros, porém, podem dar decisões individuais em processos sob
sua relatoria.
No STF todas as
sessões foram canceladas nesta semana. No Superior Tribunal de Justiça (STJ) e
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ministros também não vão se reunir
para julgar os processos. Em compensação, haverá julgamentos nesta quinta-feira,
19/02/2015, no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e no Superior Tribunal
Militar (STM).
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