Comerciante de Uberaba e namarada são
suspeitos de picharem a imagem de Carlos
Drummond, na praia em copacabana na noite de
Natal.
Segundo policiais, o casal é suspeito também de pichar a estátua do
jornalista Zózimo Barroso do Amaral, no Leblon, e o Monumento a Estácio de Sá,
localizado no Parque do Flamengo e, existem em vários locais da cidade outras
pichações com as mesmas características.
Pichador já foi autuado antes.
O delegado titular da DPMA, José Fagundes de Rezende, disse que as
investigações vão prosseguir. Pablo, segundo o delegado, já foi autuado por
vandalismo e costumava se vangloriar de suas ações como pichador em seu perfil
no Facebook. Ele teria postado, inclusive, uma reprodução do documento da
autuação que sofreu ao pichar um prédio e teria dito que a tinta está em seu
sangue.
Ontem, logo após a divulgação da notícia, o perfil de Pablo foi retirado
da internet, e o assunto dominou as redes sociais. Muitos internautas se
mostraram indignados e pediram a prisão do pichador. Uns disseram que Pablo é
dono de uma vidraçaria e outros afirmaram que ele vende produtos a skatistas.
Pichar bens públicos é crime ambiental, e a pena prevista vai de três
meses a um ano de reclusão, além do pagamento de multa. Se for um monumento
tombado, a pena é maior, podendo chegar a três anos de prisão.
Assim como a estátua de Drummond, a de Zózimo também foi pichada na
madrugada do Natal. Uma câmera de vigilância flagrou o casal de pichadores, à
1h20m, sujando a imagem do poeta em Copacabana. O ato durou cerca de três
minutos.
Com base nos traços
deixados pelos pichadores e do tipo de tinta empregado, os policiais acreditam
que os mesmos acusados tenham sujado a estátua de Zózimo e o Monumento a
Estácio de Sá
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