Na Venezuela, a inflação chega a incrível marca de 56% ao ano e
seu presidente Maduro, culpa a especulação!
O Banco Central da Venezuela revelou nesta segunda-feira 30/12/2013, após quase um mês de silêncio, a taxa de inflação registrada em novembro – que era mantida até agora como segredo de Estado – e a cifra anual para 2013. De acordo a suas medições, os preços aumentaram 56,2% no país desde janeiro (sendo 4,8% só em novembro, e 2,2% em dezembro.
Estes dados indicam
a taxa de inflação mais alta do Hemisfério Ocidental e a maior registrada na
Venezuela desde 1996. Ao mesmo tempo, pode ser interpretada com um fracasso da
gestão econômica do governo revolucionário, ou o governo comunista, uma percepção que o presidente
Nicolás Maduro se apressou em refutar diante da imprensa internacional. - Essa é a cifra
correspondente à economia parasitária, especulativa. Se não fosse pela especulação,
que só em novembro começamos a combater teríamos uma inflação de apenas um dígito.
Maduro se referia à
sua denominada “ofensiva econômica”, pela qual, desde o último dia 6 de
novembro de 2013, seu Governo ocupa centenas de lojas – sobretudo de eletrodomésticos e
roupas – e confisca suas mercadorias para vendê-las com enormes descontos, até
esgotar os estoques.
No calor dessas
ocupações, que o presidente preferiu chamar de “inspeções”, Maduro exigiu às
autoridades do Banco Central da Venezuela, que seu registro da taxa de inflação ecoasse as reduções de
preços conseguidas pelo Governo e, em geral, que se adotasse um método de
composição do índice de preços ao consumidor que discriminasse entre a inflação
“real, que obedece às leis da economia”, e a inflação “induzida”, resultado de
uma suposta conspiração contra o regime, mais do que da cobiça capitalista,
segundo as palavras do presidente Maduro.
Por isso, o Banco Central venezuelano não se resignou nesta quinta-feira a anunciar os números
alarmantes, preferindo acrescentar alguns detalhes metodológicos na tentativa
de amortecer seu impacto.
O relatório, no
qual o banco ratifica sua disposição para “a construção do socialismo como
protagonista da nova ordem econômica nacional”, afirma que, se não fosse pela
intervenção governamental, a inflação do mês de novembro teria alcançado 6%,
uma cifra maior que os 4,8% registrados, e ainda mais distante dos 2,2% que
caracterizam esse mês, segundo as séries históricas mantidas pelo BC Venezuelano.
Embora o banco
tenha se atrasado quase 30 dias para informar a inflação de novembro, o
relatório já se permitia antecipar o dado para dezembro: 2,2%, uma
desaceleração que o BC atribui à luta do Governo contra a especulação.
O texto adverte, no
entanto que a intervenção estatal se concentrou até agora em setores comerciais
que pesam pouco na ponderação do índice de preços. Por outro lado, disse o
órgão, o cesta de alimentos, na qual houve um aumento de preços de 7,5% no mês
de novembro, tem um impacto mais significativo.
Isso não passou
despercebido para Maduro. Durante sua entrevista coletiva, na qual aceitou
cinco perguntas e à qual quis conferir um caráter de saudação de final de ano
para os meios de comunicação que cobrem o palácio presidencial de Miraflores,
ele anunciou que em janeiro retomará a ofensiva “com tudo”.
Antecipando a
atenção especial que dedicará à distribuição de alimentos, o sucessor de Hugo
Chávez citou o caso, denunciado na sua própria conta do Twitter, de um
estabelecimento de comida típica – as populares areperas – que estava comprando
insumos subsidiados pelo Governo para vendê-los diretamente a compradores de
baixo poder aquisitivo.
"Esse
é o sistema político amado e venerado PT e, pelo ex-presidente Lula e sua
afilhada presidente Dilma; que não se conteve em apenas apoiar, mas, por em
prática no Brasil, um dos métodos adotado pelo o então presidente Venezuelano,
Hugo Chavez: - Mais Médicos, por exemplo, com os Médicos vindo especialmente da Cuba comunista
dos irmãos Castros, que por sinal, também é apoiado e ajudado pelos governos petistas".
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