14 dezembro 2013

Presidente Dilma Não se Preocupa Com a Segurança do Povo!


Analistas criticam possível adiamento pelo governo de regra de ABS e airbag.
Acidentes de trânsito matam mais de 50 mil pessoas por ano no Brasil, mesmo assim, a presidente Dilma não está nem aí com a segurança do povo brasileiro. 

A discussão no governo sobre o adiamento da exigência de inclusão de freios ABS e airbags em 100% dos veículos fabricados no país a partir de 2014 - motivada pela preocupação com a inflação e pela pressão de montadoras e sindicatos às vésperas de um ano eleitoral - foi interpretada por especialistas como um retrocesso à segurança dos motoristas brasileiros. Acidentes de trânsito matam mais de 50 mil pessoas por ano e deixam mais de 400 mil com sequelas, destaca José Aurélio Ramalho, diretor-presidente da ONG Observatório Nacional de Segurança Viária. O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS) estima que o uso do ABS e do airbag pode reduzir em 29% o risco de lesão grave ou morte. Cerca de 70% dos carros são vendidos com o equipamento.

Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP, lembra que os carros brasileiros têm apresentado repetidamente as piores notas em testes de impacto: - É um absurdo. As eleições não podem estar acima da segurança dos cidadãos. Em nome de manter índices de emprego e inflação não se pode abrir mão da segurança. Essas empresas tiveram todas as benesses e deram contrapartida zero. Fora do Brasil, elas não se arriscariam a colocar um carro no mercado sem airbag, sabem que o consumidor não aceitaria.

Para a Proteste, que avalia os carros brasileiros há sete anos em parceria com o Programa de Avaliação de Carros Novos Latin NCAP, a segurança sempre foi um quesito que deixou a desejar.

- Se o governo incentiva carro popular, é contrassenso não colocar equipamento de segurança - diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.
Sobram críticas até sob a ótica do investimento das montadoras. Para Paulo Roberto Garbossa, diretor da consultoria ADK, a mudança faltando 20 dias para a implementação soaria como “brincadeira do governo” pois o planejamento das montadoras é feito com ao menos seis meses de antecedência: - Está na hora de rever os impostos da cadeia, em vez de ficar no sobe e desce do IPI e vendendo carros inseguros.

A Anfavea, associação que reúne as montadoras, e interlocutora frequente do governo, se afastou da polêmica.

- É importante ressaltar que as montadoras já investiram para equipar a totalidade da produção com os itens - disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan, convocado para uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega na terça-feira.

No Brasil, quem determina a segurança nas estradas é o ministro da Fazenda que deveria cuidar da economia, mas como ele não entende de economia fica fazendo um monte de bobagens tentando salvar a economia brasileira.

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