23 fevereiro 2014

Imprensa Tenta Defender Seus Colegas a Qualquer Preço!

Relatório mostra que 11 profissionais foram 

assinados em 2013.


Nos últimos seis anos, três casos de violência contra profissionais de imprensa foram registrados por mês, em média, no Brasil. De 2008 até hoje, 244 trabalhadores (jornalistas, radialistas, fotógrafos e cinegrafistas) foram vítimas de crimes como homicídio, tentativa de homicídio, ameaça de morte, agressão física ou prisão arbitrária. A constatação é de um relatório inédito da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) que será apresentado nos próximos dias ao Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
O documento mostra que o cenário de violência contra jornalistas decorrente do exercício da profissão é mais grave do que vinha sendo divulgado por entidades internacionais. O relatório do governo vai mostrar que foram 11 os assassinatos de 2013 para até hoje - e não 8, como se tinha notícia. No período investigado para a elaboração do relatório (de março de 2008 a fevereiro de 2014) foram 34 homicídios em todo o país. A maioria deles segue sem esclarecimento ou punição.
O levantamento levou um ano para ser concluído por um grupo de trabalho do qual participaram integrantes do governo e de entidades da imprensa. Além do retrato sobre as violações de direitos, o levantamento traz recomendações sobre como governo, entidades e a polícia devem agir para frear o crescimento da violência contra profissionais de comunicação.
O Brasil tem assistido a uma piora da sua situação em relação aos demais países nos últimos anos. Segundo levantamento do Committee to Protect Journalists (Comitê de Proteção aos Jornalistas), o país ficou, em 2013, na 10ª posição no ranking de países mais perigosos para o trabalho de jornalistas. Em 2012, ele era o 11º. Na América, só estamos atrás do México e da Colômbia.
De longe, 2013 foi o ano em que mais profissionais da imprensa foram assassinados no país desde que o Centro de Informações das Nações Unidas (UNIC) começou a monitorar os números. Somente este ano já foram registrados dois assassinatos, ambos no estado do Rio de Janeiro. O primeiro foi o do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, morto após ser atingido por um rojão na cabeça durante manifestação na capital. No município de Miguel Pereira, o dono do jornal Panorama Regional, Pedro Palma, foi assassinado a tiros na rua em decorrência de denúncias publicadas contra prefeituras.
Observatório para monitorar investigações está em análise.
A criação de um observatório nacional para monitorar crimes contra jornalistas é a principal recomendação do relatório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O órgão ficaria sob responsabilidade da pasta e teria como função acompanhar as investigações envolvendo violação de direitos de profissionais de comunicação em todo o país. O objetivo é impedir que os crimes fiquem impunes.
— Em um ano de diagnóstico confirmamos que a maioria dos casos de violência acontece em pequenas localidades, onde, em geral, os mandantes exercem forte influência sobre a Justiça e a polícia. Isso quando não tem gente da própria polícia envolvida. Esse quadro leva muitas vezes à impunidade — disse o coordenador do grupo de trabalho, Tarcísio Dal Maso.
Outro objetivo do observatório é elaborar pela primeira vez estatísticas oficiais. Os dados das entidades internacionais variam muito pela falta de padronização de metodologia. A ONU, por exemplo, contabiliza seis mortes de jornalistas em 2013.
Diretor do Centro de Informações da ONU, Giancarlo Summa, diz que o principal valor desse relatório é o reconhecimento do problema pelo governo brasileiro.
— Esse documento tem dupla importância. Primeiro, será uma afirmação oficial do governo de que a questão é grave. Segundo, é a primeira vez que um documento desse tipo é produzido por todos os atores de peso.
O relatório também toca num tema em discussão pelo Ministério da Justiça: a federalização dos crimes contra jornalistas.
— A ideia é que o observatório, ao constatar que alguma investigação está sendo dificultada, acione o Ministério da Justiça para a Polícia Federal intervir — explicou Dal Maso.
O presidente da Federação de Jornalistas da América Latina e Caribe, Celso Schroder, analisa:
— O relatório é bem-vindo, mas ele apenas faz sugestões. Precisamos que o governo disponibilize recursos para as ações saírem do papel.
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22 fevereiro 2014

Comissão de Justiça do Senado é Contra a Punição Dos Menores (Que Matam e Roubam).













Autor da proposta, o senador Aloyso Nunes do (PSDB) apresentará recurso.
Foi rejeitada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), nesta quarta-feira (19/02/2014), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz para 16 anos a maioridade penal em casos de terrorismo, tortura, tráfico de ilícitos e entorpecentes e crimes hediondos - homicídios praticados por grupos de extermínio, latrocínio (roubo seguido de morte), extorsão com morte ou mediante sequestro, estupro, entre outros. A redução da maioridade penal seria aplicada também nos casos de múltipla reincidência na prática de lesão corporal grave ou roubo qualificado.
O autor da proposta é o senador Aloyso Nunes (PSDB), que pretende apresentar recurso para o plenário da Casa analisar o texto. "A matéria é polêmica e muitos senadores manifestaram desejo de continuar debatendo o tema. Acho que é uma matéria de tal importância que merece apreciação do conjunto da Casa, e não apenas dos membros da Comissão de Constituição e  Justiça. Por isso, vou recorrer", adiantou o parlamentar.
Durante o debate, o Conselho Federal de Serviço Social distribuiu material com cinco argumentos contrários à  redução da maioridade penal e a qualquer proposta de ampliação do tempo de internação de adolescentes no sistema socioeducativo. Um manifestante contrário a proposta chegou a chamar o senador Aloysio Nunes de fascista, e os parlamentares reagiram.
A proposta foi rejeitada pelo CCJ por 11 votos a 8.
O debate sobre a redução da maioridade penal aumentou no Brasil após a morte do estudante Victor Hugo Deppman, de 19 anos. O jovem foi morto com um tiro na cabeça, em abril do ano passado, quando chegava no prédio onde morava, na Zona leste de São Paulo. O suspeito de ter disparado contra Deppman, tinha 17 anos na época do crime, mas faria 18, dias depois do ocorrido. Ele cumpre pena como menor de idade, em uma unidade da Fundação Casa.

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Vice da CBF Alerta Portuguesa Sobre Justiça Comum: "Haverá Punição".


Vice-presidente da CBF e presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero avisou que, se a Portuguesa for mesmo para a Justiça comum, haverá punição:- Recomendamos que cumpram a justiça desportiva. Mas o presidente está acuado, em face das manifestações de torcedores. Acreditamos que o respeito a justiça desportiva está no estatuto da CBF e da Portuguesa. Se forem [para a Justiça comum], vai haver [punição]. Provavelmente terá.


Marco Polo falou rapidamente sobre o assunto em Florianópolis, onde participou de evento da Fifa com as 32 seleções que disputam a Copa - ele é integrante do comitê-executivo da entidade.

A ameaça de Del Nero teve efeito imediato. Em entrevista por telefone ao repórter Fabrício Crepaldi, o presidente da Lusa, Ilídio Lico, que vinha afirmando que iria "às últimas consequências", agora se mostra reticente sobre uma ação na Justiça comum.

 As punições para um clube que aciona a Justiça comum podem ir de advertência e multa até a desvinculação da CBF. A Portuguesa dá a decisão como tomada - mas diz que precisa definir detalhes como o local onde vai entrar com a ação, e quais serão os argumentos apresentados.

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21 fevereiro 2014

Anatel Aprova Cancelamento Automático de Serviços

Usuários poderão desistir de linhas telefônicas e assinaturas de banda larga e TV pela internet.


Empresas terão de ser responsáveis pelo pós-venda. 

Anatel determina: Serviços de telefonia, internet e TV por assinatura poderão ser cancelados automaticamente pelos consumidores sem a necessidade de passar por atendentes. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações que trata deste e de outros assuntos, como ampliação da rede de atendimento pós-venda e prazo de validade dos cartões pré-pagos. A medida passará a valer num prazo de 120 dias após a publicação do regulamento no Diário Oficial, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Além da possibilidade de cancelar automaticamente os serviços de telecomunicações, o novo regulamento amplia a rede de atendimento ao cliente no pós-venda, pois obriga as lojas associadas às operadoras a prestar esse tipo de serviço. Outro ganho para o consumidor é o prazo de validade de no mínimo 30 dias para a recarga de telefones celulares pré-pagos, que, de acordo com a Anatel, representam 78% da base de acessos móveis do país. As ofertas feitas por telefone ao consumidor terão de ser gravadas e clientes antigos terão acesso aos mesmos benefícios oferecidos aos novos.
Os pedidos de rescisão de contrato poderão continuar a ser feitos por meio de atendentes nos SAC das operadoras. A novidade é a possibilidade de cancelar o serviço de forma automática: por telefone, sem a interferência do atendente, na internet ou em terminais de autoatendimento. O prazo para que a rescisão seja efetivada é de até dois dias úteis. Neste período, disse o relator da proposta, Rodrigo Zerbone, o consumidor poderá desistir do seu pedido de cancelamento.
Outra novidade em relação ao atendimento, segundo Zerbone, é que as lojas associadas à marca das prestadoras, que atualmente fazem a venda exclusiva de produtos, terão que prestar serviços de pós-venda. Esta adaptação terá prazo de 18 meses para ser implantada. Ele destacou que isso representará um aumento da rede de lojas de atendimento muito grande.
Recarga do pré-pago terá validade mínima de 30 dias.
O regulamento aprovado pela Anatel estabelece mudanças também para quem usa celular pré-pago. Todas as recargas nesta modalidade terão validade mínima de 30 dias. Atualmente, são oferecidos créditos com períodos de validade inferior, o que confunde o consumidor, segundo a agência. Esta medida também entrará em vigor 120 dias depois da publicação do regulamento.
As operadoras deverão, ainda, oferecer duas outras opções de prazo de validade de créditos, de 90 e 180 dias, que devem estar disponíveis tanto nas lojas próprias como em estabelecimentos que estão eletronicamente ligados à rede da operadora, como supermercados, por exemplo.
O usuário também deverá ser avisado pela prestadora sempre que seus créditos estiverem perto de expirar. De acordo com Zerbone, muitos consumidores não sabem qual é a validade dos cartões. Além disso, ele destacou que os pontos de venda não informam se é mais vantajoso comprar um cartão de R$ 5,00 que tem menor prazo de validade, ou o de R$ 13,00 com um tempo mais longo.
Ofertas por telefone serão gravadas.
As ligações feitas pelas operadoras para o consumidor, por exemplo, oferecendo serviços, terão que ser gravadas com o novo regulamento. Somente eram gravadas as ligações feitas pelo consumidor para os call centers das empresas. E elas devem ser armazenadas por seis meses e podem ser requeridas pelo consumidor, para que possam ser usadas como prova pelo consumidor. A medida entrará em vigor 12 meses após a publicação do regulamento.
— Quando a empresa liga para o consumidor, a chamada não fica gravada, isto não é um serviço prestado pela operada. Este é um novo mecanismo importante, agora ficará gravado — disse Zerbone representante da Anatel.
As empresas terão que estender aos clientes antigos todas os benefícios oferecidos a clientes novos. E apresentar todos os planos de ofertas na sua página na internet. Citando o Aice, plano de telefonia fixa destinado a população de baixa renda, o diretor disse que os planos mais vantajosos não são apresentados de forma transparente para o consumidor.
Por outro lado, as empresas ficarão dispensadas de apresentar os planos de serviço a Anatel para que sejam homologados, o que atrasava o processo para o início da sua comercialização. Pela nova regulamentação, as operadoras poderão comunicar a agência com dois dias de antecedência que vão vender um plano. A medida somente não vale para a telefonia fixa porque tem um regime especial e de tarifas. Zerbone explicou, no entanto, que a agência poderá suspender ou cancelar a qualquer momento os planos de serviço se eles causarem prejuízos aos consumidores.
Outra obrigação nova da empresa é entregar um sumário ao consumidor antes da contratação do serviço com todas as informações que de alguma forma representem custos. Grande parte das reclamações no call center da Anatel e mesmo das prestadoras de serviço dizem respeito a informações que não estavam claras quando foram firmados os contratos. Depois, quando chegam as faturas, os custos são apresentados aos consumidores.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste - Associação de Consumidores, considerou positivo o novo regulamento da Anatel. No entanto, ressaltou que a agência terá de informar à sociedade de que forma vai monitorar as operadoras para garantir que as regras sejam cumpridas.
- Como a Anatel vai acompanhar e monitorar essas empresas? Sabemos que grande parte das normas acaba não sendo cumprida.
Para elaborar o novo regulamento, a Anatel considerou os principais problemas registrados pelos consumidores na sua central de atendimento. Só em 2013, o órgão regulador recebeu mais de 3 milhões de reclamações contra operadoras de serviços de telecomunicações, a maioria delas relacionadas a cobranças (33,9% do total).
"Mais uma nova regulamentação da Anatel que certamente não será cumprida pelas operadoras. Há alguns memes, a mesma Anatel anunciou uma regulamentação para os telefones pré-pagos que dizia o seguinte: (as recargas de telefones pré-pago não terá mais validade). E o que aconteceu? Nada. As operadoras entraram na justiça e a determinação na Anatel não foi cumprida. O mesmo deve acontecer com essa nova determinação da Anatel, pois, nossa (justiça) dar sempre ganho de causa à grande empresa e os consumidores que se dane". 






20 fevereiro 2014

NASA Confirma o Aumento do Aquecimento do Planeta.

Organização Meteorológica Mundial revela que 2013 foi o sexto ano mais quente dos últimos 163 anos.














Um comunicado liberado pela NASA, no fim de janeiro, chamava atenção para a contínua elevação das temperaturas da Terra desde a Revolução Industrial. Acompanhando os registros desde 1850, a agência concluiu que o aquecimento global é uma evidência incontestável. Na sequência, a Organização Meteorológica Mundial, OMM, também reconheceu que a tendência de aquecimento é inegável.
Os alertam vieram acompanhados de dados concretos, como a eleição de 2013 como o sexto ano mais quente desde 1850, apresentando registros de 0,5°C acima da média entre 1961 e 1990. O ano também apareceu na lista da NASA, mas em sétimo lugar. Já a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos, NOAA, classificou o ano como o quarto mais quente. O ponto comum entre as entidades é a certeza de que 13 dos 14 anos com as temperaturas mais altas aconteceram no século XX.
Segundo Michel Jarraud, secretário-geral da OMM, a temperatura global registrada em 2013 é consistente com a tendência de aquecimento em longo prazo. "A taxa do aquecimento não é uniforme, mas a tendência de elevação é inegável. Considerando a quantidade de gases do efeito estufa em nossa atmosfera, as temperaturas continuarão a subir por gerações", revela. Michel atenta ainda para o fato de que nossas ações, ou a falta delas, na diminuição das emissões de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa, os GEEs, é o que definirá o futuro do planeta.
A NASA também chamou atenção em seu relatório para a influência da concentração de gases do efeito estufa nas altas das temperaturas. Segundo a agência, é normal que as temperaturas médias anuais apresentem variações nos padrões meteorológicos, mas o aumento constante dos GEEs na atmosfera terrestre tem como resultado a elevação das temperaturas a longo prazo. A expectativa da comunidade científica é de que a temperatura média aumente a cada década.
Os números são assustadores. A concentração de GEEs na atmosfera atingiu a faixa de 400 partes por milhão o que, segundo os dados da NASA, é a maior taxa já vista nos últimos 800 mil anos.
A influência dos mares.
Em seu mais recente relatório a OMM faz outro alerta: Os oceanos estão absorvendo mais de 90% do excesso do calor produzido pelas atividades humanas. Esse processo pode ser responsável por um disfarce na elevação das temperaturas do planeta, ou seja, o aquecimento é muito maior do que as taxas revelam.
"Qualquer pessoa, com um alhar mais atento, pode perceber facilmente, um dos motivos do aquecimento global por aqui: desmatamento desenfreado sem limite da nossa pouca floresta que ainda existe. Até mesmo nas cidades, as poucas árvores existente estão sendo destruídas  por qualquer motivo". E o pior: não se ver ninguém plantar uma árvore em seu quintal!

19 fevereiro 2014

Por Que Os Produtos No Brasil São Mais Caros Do Que Em Outros Países?

Diferença absurda fica clara quando se 

compara os preços, por exemplo, no Brasil e nos 

EUA, como no caso de vários produtos.


Brasileiro paga caro por produtos que lá fora são bem mais em conta Foto: Reprodução

Brasileiro paga caro por produtos que lá fora são bem mais em conta! 
A discrepância de preços entre o Brasil e o exterior tem assustado e irritado o consumidor nacional. Segundo o professor Fabiano S. Coelho — coordenador da FGV nas áreas de formação de preços e gestão de custos e PhD em formação de preços — esta diferença é tanta que, por exemplo, no caso do PS 4, se o consumidor for aos EUA, arcando com passagem, hotel, alimentação e outros pequenos gastos só para comprar console, sairá mais em conta.
— Muitos podem pensar que os altos impostos de importação e internos explicam esta diferença, mas mesmos em produtos que não possuem nenhum ingrediente importado, essa diferença existe. Exemplo é o índice Big Mac, que compara o preço do sanduíche carro-chefe da rede de lanchonetes McDonald’s no mundo inteiro. Nos EUA, o preço do Big Mac é US$ 4,56 enquanto no Brasil é 16% mais caro — conta Coelho.
De acordo com o especialista, autor do livro “Formação Estratégica de Precificação”, diversos itens podem explicar tal diferença:
■ Maior poder aquisitivo da classe baixa — Nos últimos anos, 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza e outros 9 milhões saíram da classe C e subiram para a B. São novos consumidores ávidos por produtos que não tinham condições de comprar e sempre desejaram ter;
■ Histórico de alta inflação — Até 1994, o Brasil viveu grande período de altos índices inflacionários. Isso fez com que houvesse grande dificuldade por parte dos clientes na avaliação de preços. Os referenciais ficaram comprometidos e as pessoas sentiam-se perdidas já que os preços aumentavam todos os dias;
■ Baixa taxa de poupança brasileira — O brasileiro consome muito e poupa pouco. Enquanto aqui poupa-se 27% do que se ganha, a média da América Latina é de 39%. Muito desse hábito remonta à época de alta inflação que assolava o Brasil na década de 80;
■ Maior disponibilidade de crédito — Incentivados pelo governo e interessados nessa nova fatia da população, os bancos aumentaram significantemente a disponibilidade de créditos, o que fez aumentar também a inadimplência;
■ Oferta e procura — Com o aumento do consumo e do crédito, inúmeros produtos naturalmente aumentaram de valor pela simples regra da oferta e da procura e muitos clientes reposicionaram suas marcas para se destacar;
■ Custo Brasil — O crescimento do PIB nos últimos anos deu-se basicamente a partir do consumo interno e exportação de commodities. A produtividade das empresas brasileiras ainda é baixa e faltam investimentos em diversas áreas como portos, ferrovias, aeroportos, estradas, entre outros. Além disso, o spread bancário é alto e a alta burocracia em diversos segmentos faz com que as empresas necessitem de mais pessoas do que em outros países (por exemplo, na área tributária) e mais tempo gasto de forma ineficiente (como o tempo necessário para abrir uma empresa). A Amazon, por exemplo, passou por problemas sérios para lançar o Kindle no Brasil por conta disso. O lote inicial ficou retido na alfândega de Vitória (ES) aguardando liberação da Anatel e só pôde começar a ser vendido duas semanas depois. Além disso, tiveram que contratar Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do governo Lula, para batalhar no Congresso por um projeto de lei que, em nome da cultura, isenta o Kindle de impostos — só que isto está se arrastando na Câmara;
■ Carga tributária — O Brasil tem a 14ª mais alta carga tributária do mundo (36,2% do PIB) e um sistema tributário complexo e engessado;
■ Alta concentração e protecionismo brasileiro — Percebe-se que no Brasil a concentração aumenta a cada instante. Inúmeras fusões e aquisições são realizadas inclusive com apoio do Governo (desejando criar as “campeãs nacionais”). De dezenove setores da economia, em quatorze houve aumento da participação de mercado das quatro maiores empresas de cada segmento. Isso faz com que abusos econômicos aconteçam. Além disso, por conta de inúmeros problemas estruturais causados pelo custo Brasil e carga tributária, estas empresas solicitam a cada dia que medidas governamentais sejam criadas para protegê-las de mercadorias vindas do exterior, o que aumenta a ineficiência interna.
■ Necessidade da sociedade brasileira de autoafirmação — Percebe-se claramente na sociedade brasileira a necessidade de expor sua condição social. No livro “O Teatro dos Vícios”, de Emanuel Araújo, o autor exemplifica que, no século XVIII, muitos escravos, quando conseguiam comprar sua liberdade, tratavam de adquirir escravos também para se afirmarem na sociedade. Essa necessidade é a origem da compulsão por adquirir produtos de marca , em que os compradores estão dispostos a pagar o que for para expor a todos seus símbolos de status.
Este aspecto, porém, evidencia apenas parte dos problemas. O preço referência termina de explicar. Por anos, o Brasil ficou fechado ao mundo. Apenas no Governo Collor houve maior incentivo para abertura do mercado nacional às importações.
A magia das marcas
Como era uma época em que a qualidade dos produtos nacionais era duvidosa, criou-se a referência de que tudo do exterior é intrinsecamente melhor do que o produto nacional. Hoje, mais de vinte anos após esse processo, ainda existe a percepção, por exemplo, que a qualidade do vinho chileno e argentino é bem superior à do brasileiro — mesmo a indústria nacional tendo feito investimentos maciços em qualidade, levando o vinho brasileiro a ser reconhecido por críticos nacionais e internacionais, como Jancis Robinson, Steve Spurrier, Adam Strum, Charles Metcalfe, entre outros.
Marcas que no exterior são conhecidas como medianas — Victoria Secrets, Tommy Hilfiger, Ralph Lauren, Honda etc.— são tratadas como marcas de grife no Brasil.
— Assim, as marcas nacionais se tornaram referência para as marcas estrangeiras entrarem no Brasil. Para exemplificar, o Honda City (LX, motor 1.5, 115 cavalos e pneu aro 15) é vendido no Brasil a R$ 60.500,00 enquanto no México (que importa o carro da fábrica de Sumaré/SP) é vendido a R$ 36.000,007. No Brasil, 36% do produto final de um carro são referentes a impostos, enquanto que no México este percentual é de 18% — explica Coelho. — Ou seja, o preço no Brasil sem impostos é R$ 38.720,00. Para o México, será considerado o valor de R$ 27.220,00, sendo R$ 29.520,00 o valor efetivo sem os impostos (R$ 36.000,00 x 0,82) menos R$ 2.300,00 (valor estimado do custo existente de logística para se levar o carro do Brasil ao México e o lucro da Honda Brasil ao vender para a Honda México).
O especialista observa: “Mas antes que se coloque a culpa nos gestores da Honda — pela percepção que desejam apenas obter maior lucro no Brasil — imaginemos se eles embutissem a mesma margem de lucro do México à taxa de impostos brasileiros. Isso faria com que o preço aqui do Honda City fosse R$ 42.531,00 (R$ 27.220,00 embutindo-se a carga tributária brasileira de 36%)”.
— Acontece que, no Brasil, o carro mil cilindradas cria o preço referência para as outras montadoras. Dos carros mais baratos que o Brasil tem, destacam-se o Ford Ká (motor 1.0, 68 cavalos e pneu aro 13, a partir de R$ 25.000,00), o Fiat Novo Uno (motor 1.0, 73 cavalos e pneu aro 13, a partir de R$ 26.000,00) e o Renault Clio (motor 1.0, 77 cavalos e pneu aro 13, a partir de R$ 24.000,00) — exemplifica. — Se o carro mil cilindradas (sem nenhum opcional, itens de segurança que o Honda City possui, conforto e outros artigos de qualidade) está na faixa de R$ 25.000,00, então cobrar valor R$ 42.531,00 pode parecer insuficiente frente a todos os diferenciais, isso explica porque a Honda acaba cobrando valor bem superior ao praticado em outros países.
Até a vodca...
Coelho explica que, assim, algumas marcas estrangeiras acabam embutindo no preço o chamado Lucro Brasil pela referencia que possuem dos produtos nacionais.
— Outro exemplo típico é da vodca. Duas marcas são tidas como no mesmo nível de qualidade na Europa: Smirnoff e Absolut. Entretanto, a Smirnoff chegou oficialmente no Brasil em 1974. Já a Absolut apenas em 2000. Ao entrar no Brasil, esta se posicionou com preço superior ao da Smirnoff, fazendo com que o brasileiro percebesse este produto como de maior qualidade — relata.
De acordo com Fabiano Coelho, “é importante entender esse fenômeno do Lucro Brasil por conta das decisões governamentais. Muitas vezes, percebe-se tentativas do Governo de conceder isenções fiscais, incentivos à indústria nacional e taxação de produtos estrangeiros de forma a incentivar o consumo de produtos nacionais. Só que o preço referência mostra que isso só fará aumentar o lucro dos empresários e nunca baixará o preço efetivo do produto”.
— Existem duas maneiras básicas de fazer os preços baixarem: aumentar competitividade e concorrência, ou reduzir o preço do produto tido como referência — conclui.
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Veja Como Acelerar Seu Metabolismo e Perder Peso!

Métodos comprovados por meio de estudo científico.

Após os 20 anos de idade muitas mudanças acontecem em nosso corpo. Provavelmente o antigo ritmo do metabolismo é o que mais faz falta. Mas não precisa ficar só na saudade, isso porque segundo dicas comprovadas por estudos da revista norte-americana Redbook, é possível colocar o metabolismo de volta ao ritmo ideal. 






Veja algumas dessas dicas:


Café à vontade
Segundo um estudo dinamarquês, a cafeína aumenta o número de calorias que você queima em repouso em até 25% durante as três primeiras horas após ingeri-la. Outras pesquisas apontam que a cafeína também diminui a fome. Mas como tudo em excesso faz mal, procure beber no máximo quatro xicaras de 50 ml por dia. Se for preciso, estabeleça cotas como uma pela manhã, uma após o almoço e duas à tarde.
Beba muita água
De acordo com pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, pessoas que bebem de oito a doze copos de água por dia queimam mais calorias. Isso porque ela elimina os subprodutos da gordura, suprime o apetite, e tem 0 calorias.
Exercícios intensos com intervalo
Quando for praticar exercícios procure realiza-los de forma intensa com alguns intervalos, dessa forma você acelera seu metabolismo. Sessões lentas e constantes consomem menos oxigênio e consequentemente queimam menos. Isso é o que provou um estudo norte-americano "do American College of Sports Medicine". A queima de calorias ainda continuará acelerada por 24 horas após os exercícios.
Chá da tarde
Além de ser ótimo para combater as crises de energia da tarde, o chá verde ainda pode ajudar a acelerar seu metabolismo. Além de conter substancias que aumentam a queima de gorduras e possui efeitos antioxidantes. 
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17 fevereiro 2014

Nokia Anuncia Novos Smartphones Para o Brasil.





A Nokia apresentou nesta segunda-feira 17/02/2014 em São Paulo, seus primeiros Smartphones com tela de 6 polegadas para o mercado brasileiro. São os aparelhos, Lumia 1520 e o Lumia 1320, que estarão à venda a partir do próximo mês de março com os seguintes preço sugerido pela a empresa de: R$ 2.399,00 e R$ 1.399,00 respectivamente. 
O Lumia 1520 é equipado com processador Snapdragon 800, câmera principal com 20 Megapixels de resolução e lentes Call Zeiss, além do display em LCD de 6 polegadas com resolução de 1080 pixels. O aparelho tem 16,2 centímetros de altura, 8,5 centímetros de largura e menos de 1 centímetro de profundidade.
Já o 1320 possui processador Snapdragon 400, câmera principal com 5 Megapixels de resolução e o display LCD de 6 polegadas em LCD. O aparelho mede 16,4 centímetros de altura, 8,6 centímetros de largura e menos de 1 centímetros de profundidade.
O Lumia 1520 possui também conexão 4G, e ambos operam com Windows Phone 8 e estão disponíveis em duas cores, branca e o preto.
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16 fevereiro 2014

Enfim, Alguém Com Coragem Pra Falar a Verdade Que a Mídia Tenta Esconder!


A jornalista ficou em evidência ao defender ação 

de justiceiros no Rio; parlamentares 

protocolaram representação contra ela.




Rachel Sheherazade é âncora do “SBT Brasil”
Foto: SBT/Lourival Ribeiro




Rachel Sheherazade é âncora do “SBT Brasil” 
"Qual brasileiro que acompanha mesmo à distância, "os desserviços" prestados pelos os hipócritas defensores dos direitos humanos no Brasil, sabe que eles só defendem os bandidos e criminosos. Um exemplo disso, aconteceu dia desses no Rio de Janeiro: uma policial foi assassinada covardemente por bandidos, simplesmente por ser uma policia militar. Segundo declaração da própria mãe da vítima, ninguém do tal direitos humanos apareceu com ao menos uma palavra de conforto para amenizar o sofrimento da mãe. E a senhora Benedita da Silva, onde estava? Ela só apareceu para defender o marginalzinho, como bem disse a Rachel. Nota mil pra você Rachel. A verdade tem que ser dita e prevalecer sempre, doa a quem doer"! 
"Aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido”. Foi assim que Rachel Sheherazade encerrou, no dia 4, mais um dos inflamados discursos que se tornaram a sua marca na bancada do “SBT Brasil”. Mas a repercussão da opinião da âncora sobre o caso do adolescente — suspeito de roubos no Flamengo — espancado e preso nu pelo pescoço a um poste com uma trava de bicicleta foi muito além do que quaisquer outras polêmicas em que ela havia se envolvido anteriormente. Nas redes sociais, o vídeo foi compartilhado ad nauseam, choveram críticas de incitação à violência e desrespeito aos direitos humanos — e algumas demonstrações de apoio. Na terça-feira, parlamentares protocolaram, na Procuradoria Geral da República, uma representação contra a jornalista e o SBT por apologia ao crime. O Ministério Público vai investigar.
Para o sociólogo e professor de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da USP Laurindo Lalo Leal Filho, duas questões precisam ser avaliadas na declaração de Rachel:
— Ela incita a população a resolver com as próprias mãos problemas que cabem ao Estado solucionar. Dizer isso numa emissora de TV, que é uma concessão pública, agrava ainda mais a situação. Ela até pode ter essa visão como cidadã, mas ao declará-la numa TV, cuja função prevista pela Constituição é entreter, educar e informar, ela comete um delito grave. Fere também o Estatuto da Criança e do Adolescente porque se trata de um menor de idade. São delitos que devem ser averiguados pelo Ministério Público — avalia o acadêmico.
A jornalista, uma paraibana de 40 anos, pareceu não se abalar com a possibilidade de ser investigada e processada:
— Esse burburinho não passa de jogo político. Qualquer um pode te acusar de qualquer coisa. Quero ver provar — afirmou Rachel, que preferiu dar entrevista à Revista da TV por e-mail: — Terei sempre o apoio da empresa onde trabalho, pois sou parte dela, represento o jornalismo do SBT. Ah, e não temo ser processada. Trabalhei durante 17 anos no Poder Judiciário, conheço bem a Justiça, e é claro que terei meu direito ao contraditório. Quem age corretamente não teme os rigores da lei. Esse é o meu caso. As ameaças de processo não passam de tentativa de intimidação ao meu trabalho, à minha liberdade de expressão, garantia, aliás, expressa na Constituição Federal.
Foi na época em que se dividia entre os empregos de escrivã e jornalista da TV Tambaú (afiliada do SBT), de João Pessoa, que Rachel chamou a atenção de Silvio Santos, num vídeo afirmando que o carnaval drenava recursos públicos e impedia o direito básico de ir e vir.
O convite do dono do SBT a trouxe para São Paulo, junto com marido e dois filhos. Especula-se que a jornalista teria trocado a dupla jornada na Paraíba por um salário de R$ 150 mil:
— Sou uma profissional que preza pela ética e sou consciente do meu papel social. Por me posicionar diante dos fatos, acabo passando a imagem de uma pessoa transparente, confiável. Meu público me conhece. Não sou uma “maria-vai-com-as-outras” — defende-se.
Diante da polêmica, o SBT alegou, em nota, que o editorial foi de total responsabilidade da jornalista, e não refletia a opinião da emissora.
— É a mais pura verdade. Quando fui contratada para emitir a minha opinião, ficamos acertados que eu teria liberdade editorial para falar sobre o que quisesse, desde que me responsabilizasse por meus posicionamentos. Para mim, não há nenhuma novidade nisso — afirma a apresentadora.
Nos bastidores, a reação à tal declaração também foi forte. Sem revelarem seus nomes, jornalistas da casa contaram que a equipe ficou chocada com a enorme repercussão das declarações da apresentadora. Quando o telejornal colocou no ar uma nota de esclarecimento, os funcionários pararam diante dos televisores para ver. Entre os repórteres e produtores do telejornal, pouco ou quase nada se comenta a respeito.
— Temos pouco contato com a apresentadora no cotidiano. Ela chega, vai se arrumar, vai para o estúdio, apresenta o jornal e vai embora. Quando muito, cumprimenta as pessoas no corredor — disse uma das jornalistas do programa, que preferiu não se identificar, completando: — Ela sempre teve essas opiniões. É por isso que foi contratada e está nessa função. Mas dessa vez acho que exagerou.
Das reuniões de pauta do telejornal, Rachel conta não participar, pois acontecem por volta das 11h30, horário no qual ela leva os dois filhos à escola.
— Não delego essa missão a ninguém e faço questão de dar toda a assistência que posso às minhas crianças, pois não poderei dar atenção a elas durante o resto do dia e da noite.
A âncora conta que costuma se reunir com o editor do programa, André Basbaum, e com o diretor de jornalismo do SBT, Marcelo Parada:
— Ao fim de cada edição, temos uma reunião de avaliação com toda a equipe — diz a jornalista, que escreve sozinha os editoriais que grava pouco antes do telejornal ir ao ar: — Não saberia defender como meus argumentos e pensamentos de um editor ou produtor.
Na juventude, ela diz ter defendido com “todo o fervor” a esquerda. Agora conta se identificar com bandeiras conservadoras:
— Sou contra o aborto e a liberação do uso de drogas. Ainda não conheço um partido organizado e declaradamente de direita para reunir políticos que façam um real contraponto à hegemonia das esquerdas. Na minha juventude, votava no PT, acreditava nas boas intenções do partido, em sua ética e moralidade. Quando chegou ao poder, vi que era igual aos outros. Então, desisti de votar em partidos. Hoje voto em pessoas, independentemente de legendas. Pessoas cuja principal bandeira seja a ética — diz ela, que é evangélica: — Confio nos planos de Deus.
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12 fevereiro 2014

STJ Nega Liminar Pro-Lusa e Adia Decisão Sobre " Tapetão 2013"




O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido de liminar de torcedores da Portuguesa para que o destino do Brasileiro-2014 ficasse sob a responsabilidade da Justiça de São Paulo. Por enquanto, o que vale são as decisões que mantêm o Nacional com 20 clubes, com a Lusa na Série B, e o Fluminense na Série A. Mas isso não significa que o tribunal vai apoiar o pleito da CBF, que quer levar o caso para o Rio de Janeiro. Uma determinação definitiva da corte sobre o caso só deve sair em um mês.


Na segunda-feira, o torcedor da Lusa e advogado Daniel Neves entrou com o pedido de conflito de competência do STJ: queria suspender as liminares dadas no Rio de Janeiro em favor da CBF e do STJD, e considerar a 42a Vara Cível de São Paulo a responsável pelo Brasileiro-2014. Esse tribunal deu várias liminares anulando medidas do STJD de tirar os pontos da Portuguesa e do Flamengo pelo uso irregular de Heverton e André Santos, na última rodada do campeonato.
Mas o ministro do STJ Sidnei Beneti afirmou, ao negar o pedido do torcedor, que não há perigo na demora em determinar um desfecho para o caso. Explicou que, mesmo que se declarasse a competência do judiciário de São Paulo para julgar o Brasileiro, as decisões do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) continuariam valendo já que todas as liminares em favor da Lusa foram cassadas na segunda instância do judiciário paulista.
Ele preferiu solicitar mais informações a todos os juízos envolvidos no caso em prazo de dez dias. “A seguir, prestadas ou não as informações, o processo deve ser encaminhado ao Ministério Público Federal para parecer, pelo prazo de 15 dias, para só então entrar na pauta da Segunda Seção do STJ, onde será julgado'', afirmou o STJ.
“Com isso, ficam válidas as decisões do STJD e o Brasileiro com a tabela da CBF por enquanto'', afirmou o advogado da CBF, Carlos Miguel Aidar. Ele também tem um pedido de liminar no STJ para levar o caso para o Rio que não foi julgado ainda. Mas, pela indicação do tribunal, isso também deve ser apreciado em sessão da corte.
Esse adiamento é benéfico para a confederação porque, em um mês, já terá sido publicada a tabela e o regulamento definitivos do Brasileiro pela previsão do Estatuto do Torcedor. As primeiras versões foram divulgadas com mais de 60 dias de antecedência e podem ser feitas modificações até 45 dias antes do início do campeonato. Isso significa início de março.
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