15 janeiro 2014

Veja o "Sucesso" de Minha Casa Minha Vida!


Resultado tem sido altos índices de inadimplência, em alguns casos próximos de 90%; muitos conjuntos estão atolados em dívidas.

  • Desde que o programa foi lançado, em 2009, mais de 50 mil imóveis foram entregues no estado. São cerca de 200 mil pessoas vivendo nessas unidades.


Inaugurado em 2012, o Condomínio Ayres, em Senador Camará, acumula mais de R$ 100 mil em contas não pagas; o local já tem “gatos” de energia e imóveis invadidos
Foto: Leo Martins / O Globo


Inaugurado em 2012, o Condomínio Ayres, em Senador 
Camará,  no Rio acumula mais de R$ 100 mil em contas não 
pagas; o local já tem “gatos” de energia e imóveis invadidos. 
Uma vizinha desavisada estende as roupas num varal improvisado do lado de fora da janela do seu apartamento. Um gatuno observa de longe. Na calada da noite, usa vara de pescar, linha, anzol e, com habilidade cirúrgica, consegue desprender e levar a roupa da vítima. No dia seguinte, há discussão entre vizinhos para saber quem furtou a peça. A cena pitoresca é apenas um detalhe em meio aos desafios que bateram à porta do Programa Minha Casa Minha Vida, que completa cinco anos em março.
Desde que o programa foi lançado, em 2009 — entre a contratação e a construção foram quase três anos —, 50,9 mil imóveis do Minha Casa Minha Vida foram entregues no Estado do Rio. São cerca de 200 mil pessoas vivendo nesses imóveis. Do total de unidades concluídas, 17,6 mil (34%) estão ocupados por famílias com renda de zero a três salários, faixa que concentra até 65% do déficit habitacional do Rio. São famílias que foram sorteadas pelo programa ou ganharam os imóveis para deixarem áreas de risco onde viviam. Para essa faixa de renda, existem mais 98 mil imóveis contratados, ou seja, em fase de construção em todo o estado. Somente na capital, são 66 mil, entre contratados e entregues.Acostumados ao estilo de vida informal das comunidades onde viviam, os moradores dos conjuntos construídos pelo projeto passam agora pelos dilemas impostos pelas regras de convivência dos condomínios. Além das dificuldades na relação com os novos vizinhos e da adaptação dos seus antigos hábitos, há problemas graves, como o caso daqueles sem condições de arcar com as despesas de água, luz, gás e taxa de condomínio. O resultado tem sido altos índices de inadimplência, em alguns casos próximos de 90%. Muitos conjuntos estão atolados em dívidas. Há ainda práticas que começam a se disseminar, como o “gato” de energia elétrica, o tráfico de drogas e a instalação de puxadinhos que funcionam como bares, cabeleireiros e vendas de alimentos, entre outros serviços.
O Condomínio Destri, com 421 unidades, em Senador Camará, foi o primeiro a ser inaugurado no Rio pelo Minha Casa e hoje, com apenas dois anos de uso, acumula dívida de R$ 60 mil de luz e R$ 40 mil de água. Arnaldo Rosa Bruzaco Filho, presidente da Associação de Moradores Beato João Paulo II, que reúne outros cinco condomínio do Minha Casa Minha Vida em Senador Camará, diz que o problema é comum nesses empreendimentos.
— Muitos moradores não se sentem obrigados a pagar as contas. Fui síndico do Destri, e lá enfrentamos problemas. Temos muitos gastos de manutenção. Para você ter uma ideia, quando chegamos aqui, até as mangueiras de incêndio tinham sido furtadas — diz Bruzaco.
Bares instalados em puxadinhos.
No Condomínio Ayres (vizinho ao Destri), entregue também em 2012, a situação é mais grave. A síndica Iraci da Costa afirma que as contas já somam mais de R$ 100 mil. Como também não pagam pela luz, alguns moradores passaram a fazer “gato” de energia. O Ayres enfrenta outros problemas. Os 421 imóveis foram entregues a famílias que vieram de diferentes comunidades do Rio, controladas por facções rivais. Quase 90 apartamentos foram abandonados por moradores que se sentiam intimidados pelos vizinhos. Outros deixaram os imóveis, hoje já invadidos, porque não aceitaram pagar as contas. Já existem também bares instalados dentro do condomínio, em puxadinhos feitos pelos moradores.
— Os moradores de comunidades não estão preparados para morar num condomínio e estão transformando isso numa verdadeira favela. A nossa inadimplência já chega a uns 90%. 
No município de Queimados, onde foi entregue em 2012 o condomínio Valdoriosa I, II e III, com quase 1,5 mil apartamentos, os problemas se repetem. Já há registro de venda de drogas. No Valdoriosa I, o síndico, é quem faz a capina, pintura e manutenção das áreas de uso comum, porque falta dinheiro para contratar o serviço. É ele também quem tem de resolver as desavenças entre os moradores.
— Acabei de mediar uma discussão em que um morador queria esfaquear o outro.
Especialistas ouvidos consideram que o Minha Casa Minha Vida precisa passar por ajustes. Diretor do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade o economista Manuel Thedim diz que a questão a ser pensada é como levar pessoas que viviam na informalidade a se adaptarem à vida formal, com todos os custos de morar num condomínio. A falta de renda leva os moradores a instalarem pequenos negócios, repetindo a lógica da favela.
— Criar formas de ganhar dinheiro com um pequeno comércio é uma característica do empreendedorismo das comunidades do Rio. Não podemos condenar isso. Mas é evidente que existe um dilema dentro dos condomínios do Minha Casa Minha Vida. As pessoas foram levadas de uma hora para outra a viverem uma situação de formalidade a que não estavam acostumadas. Na favela, tudo era resolvido como cada um queria. É uma política de habitação que não foi conversada com os moradores — afirma Thedim.
Ex-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil Sérgio Magalhães é ainda mais crítico. Para ele, o Minha Casa não poderia sequer ser chamado de programa de habitação popular, porque não leva em consideração as expectativas dos moradores: — o programa não envolve os moradores na discussão do tipo de moradia. O crédito imobiliário teria que ser universalizado no Brasil, deixar de ser tão restrito. A sua restrição se traduz nesse programa, no qual são o governo e a empreiteira que decidem quem vai morar e onde.
A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, ressalta que o programa tem conseguido entregar moradias a moradores com renda de zero a três salários, justamente os que mais sofrem com o déficit habitacional no país. Ela reconhece, no entanto, que a adaptação à vida formal dos condomínios é um desafio. Inês acrescenta que o ministério repassa até 2% do valor dos empreendimentos para o trabalho de formação de gestores dos condomínios e para a área social. Ela diz que, no Rio, esse trabalho ainda não foi feito integralmente: — esse é o maior desafio que temos. Como é que eu trago um conjunto de família para uma outra situação (vida formal)? Por isso, é imprescindível que o poder público local esteja envolvido nesse processo. No Rio, quase metade do poder público (prefeituras) ainda não conseguiu contratar esse trabalho.
Em nota, a Secretaria municipal de Habitação informou que o trabalho de informação e preparo dos moradores é realizado nos três meses antes da entrega das chaves e durante um ano após a mudança, podendo ser prorrogado por mais um ano. Essa tarefa consiste, por exemplo, no esclarecimento de dúvidas e na prestação de informações (sobre pagamento de condomínio e contas individuais, sobre a vida nos conjuntos etc). A secretaria informou ainda que iniciou uma campanha para tentar reduzir a inadimplência, “mostrando a importância da taxa do condomínio para a preservação dos espaços comuns”.
Projeto ouve demandas de moradores em queimados.
Para tentar reduzir as dificuldades dos condomínios do Minha Casa Minha Vida para as famílias com renda de zero a três salários, a Caixa Econômica Federal começou a financiar uma pesquisa para identificar soluções. O projeto, que vem sendo feito no Valdoriosa I, II e III, em Queimados, começou em outubro passado e deve ficar pronto em 2015. A iniciativa tem quatro eixos: geração de trabalho e renda, juventude e cultura, mulheres e ações socioambientais e de segurança alimentar.
Coordenador do projeto, também conhecido como #MaisValdoriosa, o sociólogo Paulo Magalhães, explica que os condomínios do Minha Casa Minha Vida passam por um processo de institucionalização — ou seja, do mundo mais informal para o espaço de maior formalidade —, e isso leva algum tempo. Segundo ele, estão sendo feitas reuniões com os moradores para identificar as principais queixas e o potencial do local. 
— Neste momento, estamos no processo de identificação das demandas dos moradores. Fazemos reuniões com eles para discutir esses temas. Tudo será feito conforme o interesse deles. Há dezenas de formas de gerar renda. Um outro foco do programa é discutir como podemos minimizar as tensões geradas pela convivência com novos moradores. A ideia não é impor nenhum modelo. Vamos construir com os moradores uma mescla do mundo formal e informal.




12 janeiro 2014

Veja Como Deixar Seu Computador Mais Rápido Trocando HD Por SSD.

                              

SSD X HD: saiba como deixar o computador mais rápido.
"A probabilidade de falha é uma das principais vantagens. Muitas pessoas perdem informações caso o HD caia no chão, esta probabilidade de perder dados é muito grande. Já com o SSD, sem nada mecânico, isso não existe, porque as informações são armazenas em microchips", diz Gerardo Rocha, dir. executivo da Kingston Technology.

"Quando você avalia o desempenho do computador pelo processador e pela memória, temos evoluído. A frequência da velocidade atende a necessidade do processador. O HD se mantém igual. Quando você olha todos os componetentes do computador, aquele que não tem evoluído quanto à velocidade é o HD. É o mais devagar. e, portanto, se torna um gargalo no desempenho", completa Gerardo Rocha, dir. executivo da Kingston Technology.

Em Entrevista Gilmar Mendes Diz: "Não Falta Dinheiro Para Os Presídios, Falta Gestão".



Gilmar Mendes concede entrevista ao GLOBO
Foto: O Globo / Jorge William
Gilmar Mendes concede entrevista à imprensa e, faz 
declarações importantes sobre o sistema penitenciário 
brasileiro e diz: "não falta dinheiro, falta gestão".

Ex-presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) critica a retenção de recursos pelo governo federal.

O ministro, que ajudou a criar os mutirões carcerários quando estava à frente do CNJ, cobra uma atitude, principalmente do governo federal, para acabar com o caos no sistema prisional e diz que contingenciar recursos do setor, em meio à crise atual, “é caso de se pensar em crime de responsabilidade”. O Fundo Penitenciário (Funpen) tem um estoque de quase R$ 2 bilhões, mas o governo impede que boa parte seja gasta.
Como o senhor vê o sistema penitenciário brasileiro?
Nós temos aumentado significativamente o número de presos. Hoje falamos mais ou menos em 550 mil presos para 340 mil vagas. Só isso já mostra um descompasso. Estamos falando apenas do regime prisional completo. Falta aí talvez 25, 30 mil vagas para o semiaberto. Faltam vagas, há presos amontoados em delegacia, o que é flagrantemente ilegal. Em suma, temos todo um quadro preocupante.
O Judiciário tem parcela de culpa?
Os governadores, os gestores reclamam que a Justiça não consegue dar fluxo. Prende provisoriamente e depois não decide. No caso de homicídio, demora para fazer júri, demora nos julgamentos. Por isso, o tema tem que ser tratado de uma forma integrada, tem que ter uma estratégia global, holística para tratar do tema. Não pode ser nem só o Judiciário, nem só o Executivo, as defensorias públicas, o Ministério Público. Precisaria ter uma estratégia global para tratar dessa temática.
Depois das notícias de mortes bárbaras no presídio de Pedrinhas, no Maranhão, o senhor considera a situação do estado mais grave que a de outros?
Os fatos ocorridos são de extrema gravidade. Mas, por exemplo, na audiência pública que nós tivemos (no STF) sobre o regime semiaberto, o juiz da Vara de Execuções Penais de Porto Alegre disse que ninguém mais tem comando sobre o Presídio Central. Tem um preso que fica encarregado de fechar a sala, e este é um candidato a morrer daqui a pouco, porque está de alguma forma prestando serviço. Acredito que, de alguma forma, um quadro de desorganização, de caos, de falta de controle existe em vários lugares do Brasil.
Falta dinheiro para o sistema carcerário?
Esse tema exige a participação da União. E a União faz um jogo aqui um pouco farisaico. No que diz respeito, por exemplo, à construção de presídios, libera os recursos e depois contingencia. Aconteceu na minha gestão (na presidência do CNJ e do STF). Houve um gesto do ministro Paulo Bernardo, que era ministro do Planejamento, liberando R$ 400 milhões, que criaria 70 mil vagas. Portanto, resolveria parte séria do problema. Em seguida, veio uma crise e esse recurso foi contingenciado. Hoje fala-se que no Funpen (Fundo Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça) existiria algo em torno de R$ 2 bilhões, que estariam sendo contingenciados. No que diz respeito na liberação desses recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os secretários de Justiça dizem que as exigências burocráticas são tão onerosas, tão pesadas, que dificulta imensamente o atendimento.
O senhor acha que a atuação do governo federal deve se limitar à liberação do dinheiro?
Tem que ser muito mais do que isso. A União tem uma série de responsabilidades em matéria de segurança pública. É ela que legisla sobre direto penal, sobre processo penal, sobre execução penal. Portando, é ela que fixa inclusive as condições de regimes prisionais. Ela que mantém e controla a Polícia Federal, ela que tem as Forças Armadas. O crime organizado, em geral, é interestadual. Me parece que já passou da hora da gente discutir um sistema integrado de segurança pública. Um SUS (Sistema Único de Saúde) de segurança pública. Por outro lado, é inequívoco que é a União que detém hoje, nesse sistema federativo brasileiro assimétrico, a concentração de recursos. Com exceção de um ou outro estado, esses recursos estão concentrados no âmbito da União.
Há resistência por parte dos estados em relação à atuação da União, especialmente dos secretários de segurança? Não seria uma forma de dizer que os estados não são competentes neste setor?
Não acredito que haja esse tipo de resistência, desde que haja disposição de colocar recursos. Desde que as pessoas não cheguem para dar conselhos apenas. Até porque muitos não estão nem em condições de dar conselhos.
O senhor acha que a União também tem responsabilidade na gestão dos presídios? Seria o caso de privatiza-los, como já foi feito com alguns?
Há boas experiências. Minas Gerais têm alguma experiência no sistema de terceirização, entidades sem fins lucrativos assumiram. Mas o importante é que haja gestão. Hoje o modelo é caro, fala-se de um custo de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00 mil por preso e é absolutamente ineficiente e absurdo.
Por que o senhor acha que esse setor está tão esquecido?
A rigor, a sociedade devota a esse assunto, quando muito, um sentimento de indiferença. Quando não de claro repúdio. ‘Melhoria de sistema prisional, quando a gente já tem caos na saúde, no transito, no sistema escolar? Se alguém fez algo, está preso, é porque realmente precisa ser punido.’ Esse sentimento, de alguma forma, se transfere também para o aparato estatal como um todo. No nosso trabalho no CNJ, isso ficou evidente. Juízes de execução penal que nunca tinham visitado o presídio. Isso mostra o tamanho desprezo. O episódio de Abaetetuba, que uma menina foi colocada num presídio com homens, é a revelação cabal de que não se acompanhava este quadro. Prisões provisórias que se alongam indefinidamente. Pessoas que ficam 12, 14 anos presas provisoriamente, sem sentença. Certamente já cumpriram a pena nesse quadro, entre aspas, provisório. Isso é de responsabilidade do Judiciário. A rigor, não há ninguém, não há nenhuma instituição que esteja isenta de responsabilidade.
Para o senhor, a prisão dos condenados no mensalão acendeu o debate sobre as condições em que vivem os presos?
Eu tenho a impressão de que teve esse mérito, permitiu que se deitasse um olhar sobre esse sistema. Começaram a falar das condições dos presídios a partir da declaração do ministro da Justiça. Deitou-se luz sobre esse sistema, que só vem piorando nos últimos anos com o descontrole e com o aumento do número de presos e com a falta de investimento. Não há planejamento nenhum. O Ministério Público, o CNJ, o Ministério da Justiça, com todos os seus órgãos, atuam todos de forma muito desarticulada, é um quadro de muita desfuncionalidade. É necessário construir-se uma estratégia. Eu tenho a impressão de que há recursos e de que, com algumas medidas simples de gestão, poderíamos ter ganhos significativos. Porque estamos com esse déficit nas vagas do semiaberto? Notório que é por falta de investimento.
Para o senhor, as penas alternativas ainda são pouco aplicadas no Brasil?
Esse quadro de descoordenação que se manifesta no sistema prisional também tem a ver com as medidas alternativas como um todo. Aprovamos a lei das medidas cautelares, alternativas à prisão, com o colar, a pulseira eletrônica, o monitoramento eletrônico. Alguém está cuidando de comprar esse material e de coordenar a aplicação dessas medidas? Evitaria em muitos casos a prisão provisória. Alguém está coordenando isto? Se os estados não têm hoje recursos para comprar marmita para preso, eles vão comprar sistema de monitoramento eletrônico? Isso é um quadro de vergonha. Mas não é por falta de recursos. É por falta de gestão.
Quem deveria conduzir a organização desse quadro caótico?
São atores plurais. Agora, no que diz respeito a provimento de recursos, o papel central, de protagonista, é do Ministério da Justiça, é da União.
Para o senhor, os agentes públicos têm disposição e vontade para fazer isso? O governo do Maranhão pareceu mais preocupado em criticar o CNJ do que em apresentar uma solução para o problema.
Eu acredito que os agentes políticos têm mandatos claros e devem agir no sentido de sua consecução. Nós temos hoje quadros em todos os setores, temos gestores no Ministério da Justiça, no CNJ capazes de desenvolver esses projetos. É preciso apenas dar prioridade. É impensável que, no quadro atual de superlotação dos presídios, nós tenhamos contingenciamento de verbas do Funpen. É caso de pensar em crime de responsabilidade. Ou qualquer dificuldade burocrática na liberação desses recursos. Que nós tenhamos esse déficit enorme de vagas no sistema semiaberto, que é um regime de prisão, e tenhamos recursos? Há pouco tempo li um relatório que dizia que com R$ 400 e poucos milhões estaria resolvido o déficit de vagas do regime semiaberto. E nós temos R$ 2 bilhões!
O senhor considera eficaz a atual lei penal brasileira?
É uma questão passível de mudança, mas, a rigor, a lei não é causa direta da situação do sistema. Nós temos lei que permite reduzir o número de presos provisórios. Mas a estamos aplicando? Não. E por quê? Por uma certa desídia. Não se enfatiza a importância disso para o juiz. Falta essa integração. O juiz diz, por exemplo, que não dispõe do instrumento de monitoramento eletrônico. Fica esse jogo de culpas recíprocas.
Existe perspectiva para a ressocialização de presos hoje?
As cadeias hoje são escolas do crime, nós estamos vendo isso com as organizações criminosas. Se o Estado não propicia o mínimo de garantia, alguém propicia. A seu modo. E exige contrapartida. Isto precisa ser visto. Na questão da ressocialização, o Brasil tem um dos maiores quadros de reincidência. Alguém está cuidando disso? Não. Isso é difícil? Não é difícil buscar empregos para egressos do sistema prisional e para pessoas que já possam eventualmente trabalhar fora, esteja no regime semiaberto ou aberto. Tem o programa Começar de Novo, do CNJ. Mas isso precisa ser expandido. Isso é um programa de direitos humanos, é claro. Mas é de segurança pública, porque se trabalha a não reincidência. Numa economia com forte participação estatal não é difícil você determinar que um percentual de vagas dos terceirizados... Inventa-se mais uma cota. Há seleção. As fundações hoje determinadas fazem seleção aqui no Supremo.
Existem presidiários no gabinete do senhor?
Temos, continuamos tendo. E isso é possível. O Supremo continua tendo. Os terceirizados de prefeitura, do estado (poderiam ter). Nós não estamos falando de nada com custo extra. O que nós temos é uma péssima gestão. Esse sistema do jeito que está, para ficar ruim, tem que melhorar muito.
A situação dos menores internos parece a mesma dos presos, certo?
É a mesma coisa. Nós temos muito recursos hoje para o Sistema S. O treinamento dessas pessoas poderia ser uma parte da função desse sistema, a capacitação dessas pessoas, tanto do sistema prisional, quanto do sistema de reeducação. Esses recursos estão aí, é uma questão de alocação.
O senhor acha que o CNJ poderia atuar mais nesse setor?
O CNJ continua fazendo os mutirões carcerários e implementando as medidas previstas quanto ao acompanhamento das prisões provisórias. Mas poderia estar atuando mais na implementação da lei das medidas cautelares, das medidas alternativas, o que envolve o treinamento do próprio juiz. O monitoramento desse sistema de forma eletrônica, isso nós temos condições de fazer. A lei criou o departamento de monitoramento do sistema prisional no CNJ. O conselho dispõe de condições de fazer isso até de forma eletrônica hoje, tendo em vista os recursos disponíveis. Então, tem condições de fazer mais.
Como a defesa dos direitos dos presos poderia ser melhorada?
A gente detecta que uma série de violações aos direitos dos presos decorre da falta de advogados e de defensores públicos. Certamente, uma parte da resposta para esse déficit poderia vir de iniciativas ligadas à advocacia voluntária. E talvez pudéssemos criar a advocacia civil obrigatória, para quem se formou na universidade pública ou medidante auxílios públicos, como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e o Prouni (Programa Universidade para Todos).



11 janeiro 2014

Discurso de José Sarney na Posse de Governador do Maranhão em 1966.

Veja na íntegra o discurso de José Sarney no início da "dinastia Sarney" no estado do Maranhão.

Maranhão é o Estado Com Maior Números de Miséravel no Brasil.



Crianças numa creche improvisada nas palafitas de Ilinha, a pouca distância do Palácio dos Leões, sede do governo
Foto: O Globo / Hans von Manteuffel




















  • O estado do Maranhaão tem o maior percentual de pessoas com renda mensal de apenas R$ 70,00.

10 janeiro 2014

Muito Cuidado! Golpe Virtual Oferece WhatsApp Gratuito Para PCs.

E-mail contém link para cavalo de troia usado 

para roubar dados bancários!


Muita atenção! não faça download do whatsapp para PCs, é roubada!
O popular aplicativo de troca de mensages WhatsApp está sendo usado por criminosos virtuais para roubar dados bancários de usuários incautos. Segundo a empresa de segurança eletrônica ESET, um e-mail prometendo a instalação do programa em PCs gratuitamente está circulando no país e, em vez de instalar o app, coloca no computador um cavalo de troia.
“O e-mail utilizado pelos cibercriminosos oferece de forma gratuita o WhatsApp para PCs e sugere que o usuário baixe o aplicativo em um link. O laboratório da ESET identificou que o suposto arquivo executável – chamado “Whatsapp” – é um código malicioso, identificado pelas soluções ESET como Win32/TrojanDownloader.Banload”, alerta a companhia.
Uma vez executado, o programa descarrega outro código malicioso, capaz de troubar informações pessoais, especificamente relacionadas a dados bancários. Segundo especialistas da ESET, centenas de computadores já foram infectados pela praga virtual.
Para Raphael Labaca Castro, coordenador da ESET América Latina, os usuários precisam ficar atentos para não cair nesse tipo de golpe. “Se a proposta é muito boa, pouco usual ou duvidosa, é conveniente desconfiar antes de dar o clique e verificar se a informação é verídica”, fique atenta.

09 janeiro 2014

Veja Às Previsões Sobre Adoção da Biometria Para 2014.


Se você acompanha o noticiário de tecnologia, já percebeu que o uso de senhas está se tornando cada vez mais obsoleto: alternativas como verificação em duas etapas e biometria passaram a substituir a combinação de caracteres.
Com adoção da biometria, os dias das senhas estão contados. Presente atualmente em celulares, computadores, caixas eletrônicos, entre outros, é uma das grandes apostas do mercado. Para Scarfo, vice-presidente comercial e marketing da Lumidigm - que desenvolve sensores biométricos -, ela acredita que o Brasil pode se tornar referência quanto ao recurso em 2014.

O executivo listou cinco previsões para o ano e, logo na primeira, sustenta que a maioria das agências bancárias fechará 2014 com sensores biométricos. "Cinco dos maiores bancos brasileiros já estão adotando a autenticação biométrica, implantando sensores nos caixas eletrônicos. As demais instituições bancárias não devem demorar a seguir o mesmo caminho", comenta.

"O Brasil, inclusive, poderá se transformar no primeiro país no mundo em que o número de caixas eletrônicos com sistema de autenticação biométrica supera aqueles que contam apenas com modelos convencionais até o final deste ano – o que será um grande marco não só para o mercado local, mas para a tecnologia biométrica e a indústria em geral." Para ele, a atitude dos bancos prova que é possível aumentar segurança sem muita complexidade.

A segunda previsão é a de que os smartphones vão substituir outras formas de identificação pessoal. "Quem precisa carregar um cartão de crédito ou de débito se eles podem ser integrados ao telefone celular?", questiona Scarfo, citando a existência de tecnologias que promovem a ligação entre o que está na carteira e no aparelho, como NFC e Bluetooth.

"Essa nova 'chave digital inteligente' pode, ainda, ser combinada com uma 'fechadura digital inteligente', como um sensor biométrico num caixa eletrônico – protegendo transações financeiras com riscos mais baixos e maior conveniência para o usuário. Identificar o usuário e seu dispositivo provê a autenticação de dois fatores que a maioria dos especialistas acredita ser necessária para as soluções de segurança inteligentes."

Scarfo também acredita na convergência da biometria e dispositivos móveis inteligentes, e diz que essa previsão foi bastante facilitada pela introdução do Touch ID no iPhone 5s, uma vez que outras fabricantes terão de seguir a tendência - ou ir mais longe, pois a Samsung pensa em adotar um leitor ocular no Galaxy S5.

"Tendo em conta que muito das nossas informações pessoais e confidenciais reside nesses dispositivos, um telefone celular desbloqueado pode se tornar uma ameaça real à segurança da identidade e da intimidade de uma pessoa. Além disso, uma vez que existe uma opção muito melhor do que memorizar senhas, códigos etc., a biometria tende a crescer nesse sentido também."

Então retomamos ao começo do texto: assim como a Apple fez ao adotar um leitor biométrico e bancos colocaram o recurso em caixas eletrônicos, outras empresas devem seguir a tendência, dando inicio à morte das senhas. "Realmente, é impressionante pensar que uma tecnologia de segurança que foi introduzida mais de 50 anos atrás (Nome de Usuário / Senha) ainda seja a forma predominante de proteger transações online", declara o especialista.
Ele ressalta que a "morte" efetiva da senha talvez não ocorra neste ano, mas o "ponto de inflexão" será atingido em 2014.

A aposta final de Scarfo é a esperança de que a liderança e visão do mercado brasileiro comece a se espalhar para outros mercados, provando que este é um recurso que pode muito bem ser usado como subsituto aos mecanismos atuais de segurança.

"Um telefone celular inteligente e seguro, quando aliado à biometria num caixa eletrônico, casa lotérica ou outro ponto de venda – ou, ainda, com um ponto de toque digital – poderá facilmente substituir todas as outras formas de identificação pessoal ao longo do tempo", diz.

Na visão dele, "o Brasil é claramente o líder dessa revolução, podendo mostrar ao resto do mundo que, quando soluções simples e inteligentes são encontradas, elas podem substituir alternativas complexas, ineficazes e datadas".

Conheça a Dieta Que Alimenta o Seu Coração e Ajuda a Emagrecer.

Cardápio para ajudar a controlar o colesterol e não exclui nenhum grupo de alimentos.- Confira abaixo


Divulgação1 > A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) é um padrão alimentar que incentiva o consumo de frutas frescas, vegetais (verduras e legumes), laticínios magros, oferece fibras, vitaminas e minerais, e exerce um importante impacto na redução da pressão arterial. Esse modelo de dieta também ajuda a controlar o colesterol e sua grande vantagem é que não exclui nenhum grupo alimentar.
2 > Pesquisas já mostraram que a adesão a esse estilo alimentar reduz em 14% o desenvolvimento de hipertensão, funcionando positivamente na prevenção de doença cardiovascular. A dieta DASH é rica em fibras e nos minerais potássio, cálcio e magnésio, e esses micronutrientes trazem benefícios sobre a pressão arterial. A dieta favorece também o emagrecimento, considerando que a presença de alimentos saudáveis substitui alimentos refinados, ricos em gorduras e açúcares que prejudicam a perda do peso.

Orientações para seguir a dieta DASH:

1- Escolher alimentos que possuam pouca gordura saturada, colesterol e gordura total. Por exemplo, carne magra, aves e peixes, utilizando-os em pequena quantidade.

2- Comer muitas frutas e hortaliças, aproximadamente de oito a dez porções por dia (uma porção é igual a uma concha média.)

3- Incluir duas ou três porções de laticínios desnatados ou semidesnatados por dia.

4- Preferir os alimentos integrais, como pães, cereais e massas integrais ou de trigo integral.

5- Comer oleaginosas (castanhas), sementes e grãos, de quatro a cinco porções por semana (uma porção é igual a ? de xícara ou 40 gramas de castanhas, duas colheres de sopa ou 14 gramas de sementes, ou ½ xícara de feijões ou ervilhas cozidas e secas.)

6- Reduzir as gorduras. Utilizar óleos vegetais insaturados (como azeite, soja, milho, canola.)

7- Evitar o sal. Evitar também molhos e caldos prontos, além de produtos industrializados

8- Diminuir ou evitar o consumo de doces e bebidas com açúcar.
Fonte: Veja

Empresa Lança TV 4K Com o "Menor Preço do Mercado”!



A empresa norte-americana Vizio anunciou uma linha de televisores com resolução 4K a preços bem competitivos. A TV mais barata, com tela de 50 polegadas, custará apenas US$ 999,99 dólares, de acordo com o The Verge

O preço mais alto é o cobrado pelo modelo de 70": US$ 2.599,99. Isso faz com que a linha P (correspondente a esses aparelhos) da Vizio seja a que mais compensa, até o momento.
A Polaroid também tem uma TV 4K que custa US$ 999, mas testes feitos pela imprensa internacional especializada revelaram que ela não é tão boa quanto as marcas de TV 4K, o que não é o caso dos televisores da Vizio, segundo o Verge.

Embora mil dólares ainda seja um preço muito alto e poucas pessoas podem fazer um envestido tão alto em um novo modelo de televisor, com os modelos com resolução 4K têm sido oferecidos por valores bem mais que isso. Um apresentado pela Samsung, por exemplo, custa US$ 38 mil (veja aqui), enquanto a Sony tem um "acessível" no Brasil por apenas R$ 13.000,00 mil reais.  

06 janeiro 2014

Vaza Imagem do Precessador de 8 Núcleos da Intel.

  • Vaza imagem do Haswell-E, processador de 8 núcleos da Intel















                                       (Fonte da imagem: Reprodução/VR-Zone)
Componente ainda é um protótipo, mas já mostra frequência de 3 GHz. A CPU deve se chamar Core i7-5960X e ser lançada no final de 2014.
O site chinês VR-Zone publicou uma imagem do que seria um protótipo do processador Haswell-E da Intel. De acordo com os rumores mais recentes, o componente terá oito núcleos e, se o padrão de nomenclatura da companhia não for alterado, deve se chamar Core i7-5960X — de acordo com o site Adrenaline.
A fotografia veiculada originalmente no oriente revela que a futura CPU da empresa opera com frequência de 3.0 GHz, embora essa e outras especificações do componente ainda possam sofrer alterações já que, teoricamente, ele ainda está em desenvolvimento. A expectativa é de que os modelos de processador da linha Haswell-E sejam lançados no último trimestre de 2014.
A arquitetura do componente permite que ele possua uma litografia de 22nm, 20 MB de memória em cache L3, TDP de 140 W, 8 núcleos físicos e 16 núcleos lógicos e suporte para memórias RAM do tipo DDR4.

31 dezembro 2013

Na Venezuela, a Inflação Chegou aos 56% no Ano.



Na Venezuela, a inflação chega a incrível marca de 56% ao ano e

 seu presidente Maduro, culpa a especulação!

O Banco Central da Venezuela revelou nesta segunda-feira 30/12/2013, após quase um mês de silêncio, a taxa de inflação registrada em novembro – que era mantida até agora como segredo de Estado – e a cifra anual para 2013. De acordo a suas medições, os preços aumentaram 56,2% no país desde janeiro (sendo 4,8% só em novembro, e 2,2% em dezembro.

Estes dados indicam a taxa de inflação mais alta do Hemisfério Ocidental e a maior registrada na Venezuela desde 1996. Ao mesmo tempo, pode ser interpretada com um fracasso da gestão econômica do governo revolucionário, ou o governo comunista, uma percepção que o presidente Nicolás Maduro se apressou em refutar diante da imprensa internacional. - Essa é a cifra correspondente à economia parasitária, especulativa. Se não fosse pela especulação, que só em novembro começamos a combater teríamos uma inflação de apenas um dígito.

Maduro se referia à sua denominada “ofensiva econômica”, pela qual, desde o último dia 6 de novembro de 2013, seu Governo ocupa centenas de lojas – sobretudo de eletrodomésticos e roupas – e confisca suas mercadorias para vendê-las com enormes descontos, até esgotar os estoques.

No calor dessas ocupações, que o presidente preferiu chamar de “inspeções”, Maduro exigiu às autoridades do Banco Central da Venezuela, que seu registro da taxa de inflação ecoasse as reduções de preços conseguidas pelo Governo e, em geral, que se adotasse um método de composição do índice de preços ao consumidor que discriminasse entre a inflação “real, que obedece às leis da economia”, e a inflação “induzida”, resultado de uma suposta conspiração contra o regime, mais do que da cobiça capitalista, segundo as palavras do presidente Maduro.

Por isso, o Banco Central venezuelano não se resignou nesta quinta-feira a anunciar os números alarmantes, preferindo acrescentar alguns detalhes metodológicos na tentativa de amortecer seu impacto.

O relatório, no qual o banco ratifica sua disposição para “a construção do socialismo como protagonista da nova ordem econômica nacional”, afirma que, se não fosse pela intervenção governamental, a inflação do mês de novembro teria alcançado 6%, uma cifra maior que os 4,8% registrados, e ainda mais distante dos 2,2% que caracterizam esse mês, segundo as séries históricas mantidas pelo BC Venezuelano.

Embora o banco tenha se atrasado quase 30 dias para informar a inflação de novembro, o relatório já se permitia antecipar o dado para dezembro: 2,2%, uma desaceleração que o BC atribui à luta do Governo contra a especulação.

O texto adverte, no entanto que a intervenção estatal se concentrou até agora em setores comerciais que pesam pouco na ponderação do índice de preços. Por outro lado, disse o órgão, o cesta de alimentos, na qual houve um aumento de preços de 7,5% no mês de novembro, tem um impacto mais significativo.

Isso não passou despercebido para Maduro. Durante sua entrevista coletiva, na qual aceitou cinco perguntas e à qual quis conferir um caráter de saudação de final de ano para os meios de comunicação que cobrem o palácio presidencial de Miraflores, ele anunciou que em janeiro retomará a ofensiva “com tudo”.

Antecipando a atenção especial que dedicará à distribuição de alimentos, o sucessor de Hugo Chávez citou o caso, denunciado na sua própria conta do Twitter, de um estabelecimento de comida típica – as populares areperas – que estava comprando insumos subsidiados pelo Governo para vendê-los diretamente a compradores de baixo poder aquisitivo.


"Esse é o sistema político amado e venerado PT e, pelo ex-presidente Lula e sua afilhada presidente Dilma; que não se conteve em apenas apoiar, mas, por em prática no Brasil, um dos métodos adotado pelo o então presidente Venezuelano, Hugo Chavez: - Mais Médicos, por exemplo, com os Médicos vindo especialmente da Cuba comunista dos irmãos Castros, que por sinal, também é apoiado e ajudado pelos governos petistas".

PUDIM DE GELADFEIRA - NÃO VAI AO FOGO