
No entanto, o aparelho é consideravelmente mais parrudo do que seu antecessor
em tudo; na verdade, ele é um top de linha que tem um preço mais baixo lá fora,
cerca de US$ 200. Porém, Marcelo Campos, diretor de marketing da
Asus no Brasil, ele não pode dizer qual será o valor projetado para o produto no
Brasil, mas adianta: o preço seguirá muito competitivo, mas o novo Zenfone é
significativamente superior ao antigo. Provavelmente o aparelho não custará os
mesmos R$ 600 da geração anterior.
Em nossos testes com o aparelho na
MWC, é possível perceber o que aconteceu para que o valor provavelmente suba. O
smartphone ganhou um impulso em praticamente todas as especificações e, não
satisfeito, ainda ganhou um design mais refinado e bonito.
Esteticamente, ele melhorou. As bordas ficaram menores, mas a tela aumentou
para 5,5 polegadas. O tamanho total do aparelho, portanto, não mudou muito, o
que faz toda a diferença na pegada. Além disso, a Asus abriu mão das laterais
retas do aparelho em favor de uma traseira mais curva, o que o torna muito mais
fino nos cantos, também deixando mais ergonômico o encaixe na mão. O material
básico segue sendo o plástico, mas ele foi texturizado de uma maneira que fica bem parecido com alumínio escovado.
Por ter ficado mais
fino, a Asus não teve mais espaço para colocar os botões nas laterais do
dispositivo. Isso fez com que ela tomasse uma medida curiosa e fez exatamente o que a LG havia feito com o G2 e repetiu com o G3,
que levou os botões de volume para a traseira dos dispositivos, abaixo da
câmera.
Um problema que a
Asus teve que contornar foi o fato de que também não havia espaço para o botão
de liga/desliga, que acabou sendo transportado para o topo do aparelho, o que
gera uma dificuldade de design: é muito difícil pressioná-lo com apenas uma
mão. A solução foi permitir que o usuário ative o
display com alguns toques.
Também vale
destacar um recurso que permite selecionar o aplicativo que você quer abrir
ainda com a tela desligada. Basta escrever uma letra na tela desativada com o
seu dedo e o app será aberto. O recurso é personalizável e você pode escolher
escrever um “C” para abrir a câmera, “F” para o Facebook e assim por
diante.
A câmera segue
sendo um destaque positivo, principalmente pelo excelente desempenho com baixa
luminosidade, graças ao uso de software capaz de corrigir de forma bastante
confiável até as cores mais escondidas devido à falta de luz. Na câmera
frontal, os sensores foram melhoradas para captar “selfies” mais amplas, além
de permitir com facilidade a criação de um timer para o disparo da câmera.
A interface ZenUI
segue quase idêntica à do Zenfone 5, com a diferença de utilizar alguns
elementos do Material Design, identidade visual do Android 5.0 (Lollipop). No
mais, a iconografia segue similar e todo o funcionamento continua igual. Ela é
carregada de opções e configurações que às vezes pode chegar a incomodar,
apesar de alguns detalhes elegantes, como a possibilidade de escolher a
animação de transição de telas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário