O uso excessivo do aparelho faz mal ao
corpo, muda relações sociais, e potencializa perigos nas ruas, dizem
especialistas.
Seria uma nova geração ou estamos regredindo?
Uma nova geração toma conta das ruas,
sem norma, sem respeitar o direito de terceiros e, sem o mínimo de educação.
Não tem gênero nem idade, mas compartilha a mesma obsessão e uma maneira
distinta de ver o mundo: por meio das telas de seus smartphones. São os
corcundas do século, um grupo numerosíssimo que faz a Humanidade “evoluir” mais
um passo: da posição ereta para a curvada. Sejam em casa, nas ruas,
restaurantes, bares, shows, ônibus, trens, ao volante dirigindo ou em qualquer,
eles estão por aí sem se importarem se estão incomodando outros, eles só pensam
em si e outros que se dane. E o mais alarmante: especialistas garantem que
estão todos doentes físicos e socialmente.
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O problema é que o grau de intensidade desse uso é tão grande que a pessoa não
consegue se concentrar em outra coisa além do celular - alerta a socióloga e
professora da Universidade Metodista de São Paulo. - O uso que se faz do
aparelho não está ligado ao espaço que a pessoa frequenta. Então, ela vai mesmo
para outro mundo.
No
entanto, a professora não concorda com a tese de que essa geração vive
mais no mundo virtual. Essa não é a questão, segundo ela. Na maior parte do
tempo, as pessoas estão, pelo telefone, relacionando-se com aqueles que fazem
parte de seu convívio social. Então, apesar do virtual, elas estão se
comunicando com pessoas reais do seu ciclo social, mesmo que algumas delas
estejam distantes.
Para
a professora, esse tipo de obsessão gera, sim, uma alienação social, na medida
em que as pessoas facilmente se desligam de conversas no mundo real para checar
mensagens e notificações nas redes sociais. Os especialistas acreditam que a
questão é a falta de foco, que afeta tanto as relações interpessoais como o
trabalho e a educação.
É
a tal da doença social, com impacto direto em todos os aspectos da vida. De
acordo com os estudiosos, não é algo que parta do indivíduo. É, sim, uma
demanda exacerbada pela produtividade constante do trabalho que acabou se
transportando para outros campos.
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As pessoas estão adoecendo, pois se sentem cobradas. Há um grau de ansiedade
embutido nesse processo, sempre temos que dar conta — avalia a socióloga. — A
sensação de que às 24 horas do dia não são suficientes é generalizada. É
necessário pensar esse fenômeno para além do vício em smartphones ou redes
sociais.
As
pessoas ficam o dia todo no Facebook, no WhatsApp, falando com amigos, com a
namorada ou até mesmo com desconhecidos. Já notei que alas andam mais devagar e
não sege uma linha reta - já observei as pessoas quando estão na condução,
então, vão baixando a cabeça e, quando percebe, estão completamente corcundas.
Depois, quando estão com dores no pescoço ou na coluna, não sabem por quê.
Se,
antes, a preocupação eram com as bolsas femininas e as mochilas das crianças na
escola, a corcunda gerada pelo uso excessivo de smartphones representa um
desafio bem maior para a saúde pública. O desgaste começa no músculo, vai para
as articulações e termina no osso. - Alerta os especialistas em Ortopedia.
Além
de aumentar o risco de acidentes - é bom lembrar que as ruas de grandes cidades
Brasil afora, estão carregadas de obstáculos, que vão de raízes de árvores a
buracos -, mergulhar os olhos no telefone ainda pode tornar a pessoa mais
vulnerável a assaltos, roubos e outros perigos que rondam as cidades brasileiras
de um modo geral.
Apesar
de toda a facilidade de comunicação que o telefone móvel possibilita, temos que
limitar o uso excessivo a qualquer hora ou em qualquer lugar, afinal, tudo tem
limite.
Quando
recebo uma mensagem no WhatsApp, dá muita vontade de olhar, mas me controlo. Se
eu perceber que é uma mensagem muito importante, paro em algum lugar seguro e
leio e respondo se for o caso, do contrário me controlo, sem problema
algum.
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