30 julho 2015

TECNOLOGIA - Windows 10: O Que Você Precisa Saber Para Fazer a Upgrade Grátis

O Windows 10 começa a ser liberado a partir de amanhã, 29, para 1 bilhão de aparelhos, mas ainda há muitas dúvidas sobre tudo que envolve o novo sistema operacional da Microsoft. A seguir estão as respostas para as perguntas mais comuns sobre o novo Windows para PCs:
 Será liberado em 29/07/2015.
Quanto custa?
Se você tiver o Windows 7 ou 8.1 e aceitar a atualização até o dia 29 de julho de 2016,nada. Se quiser fazer depois disso, terá que pagar por uma licença, cujo valor em reais ainda não foi divulgado pela Microsoft. 

Mas é de graça mesmo? Sem pegadinhas? Tem certeza? Jura? Não é golpe? 
A Microsoft promete e garante que não há nenhuma pegadinha. Quem aceitar a oferta no prazo terá o Windows 10 para sempre naquele computador, sem nenhuma cobrança adicional. Sem cobranças mensais ou anuais. Não se trata de um trial que exige que você pague ao fim de um ano.

E se meu computador com Windows 10 der problema depois de um ano, quando a oferta não valer mais? Posso reinstalá-lo de graça?

Sim. Depois que você fizer a atualização, a Microsoft reconhece que o seu computador tem acesso ao Windows 10 de graça. Você pode reinstalá-lo naquela máquina quantas vezes você preferir.
Tenho que voltar para o Windows 7 ou 8.1 se eu formatar meu PC depois de instalar o Windows 10? Não.
Como posso fazer isso?
Haverá duas opções de reinstalação do Windows 10. A primeira é realizar a restauração de fábrica, que limpa as configurações da máquina, mas não é tão radical. A outra é a formatação tradicional, usando uma mídia USB ou DVD. As duas serão possíveis.
Comprei/Montei um computador novo. Posso aproveitar minha licença do Windows 10 na nova máquina?
Não. A oferta gratuita da Microsoft é vinculada ao hardware, e não ao usuário. Mas se você comprou um PC com Windows 7 ou 8.1 antes de 29 de julho de 2016, pode fazer o update gratuito também.
Tenho mais de um computador em casa. Posso instalar o Windows 10 em todos eles?
Sim, a oferta é vinculada ao hardware, não ao usuário. Isso significa que você pode aproveitar a promoção gratuita (enquanto ela durar) em todas as suas máquinas.
Do que eu preciso para rodar o Windows 10?
Windows 7 com o Service Pack 1 (SP1) ou Windows 8.1 com Update 2 Processador ou system-on-chip de 1GHz. As versões de 64 bits do Windows 10 necessitam de um processador que suporte CMPXCHG16b, PrefetchW, e LAHF/SAHF.1 GB de RAM para o sistema de 32 bits e 2 GB para o sistema de 64 bits.16 GB de espaço em disco para o sistema de 32 bits, ou 20 GB para o sistema de 64 bits.GPU compatível com DirectX 9 ou superior. Alguns aplicativos e jogos requerem DirectX 10 ou superior para um desempenho melhorResolução de tela mínima de 1024x600.
Aceitei a notificação para reservar a atualização gratuita. E agora?
Se você aceitou o aplicativo Get Windows 10, espere o dia 29 de julho. A Microsoft deve oferecer as instruções detalhadas para instalação quando o sistema for liberado.
Desisti de instalar o Windows 10 mas já reservei a atualização. E agora? 
Clique com o botão direito do mouse no ícone do Get Windows 10 ou no ícone do Windows localizado na extremidade direita da barra de tarefas.Selecione "Check your upgrade status" (Verificar seu status de atualização) Selecione "Cancel reservation" (Cancelar reserva)
Não recebi a notificação para reservar o Windows 10. E agora?
Há alguns possíveis motivos para isso acontecer.  Seu dispositivo não estiver executando o Windows 7 SP1 ou o Windows 8.1 Update 2.Você estiver executando uma versão Enterprise do Windows que não está qualificada para esta oferta.As atualizações automáticas do Windows não estiverem habilitados em seu dispositivo.Seu dispositivo não atender aos  requisitos mínimos do sistema.Seu dispositivo não estiver conectado à Internet.Seu dispositivo estiver qualificado, mas a Microsoft ainda está trabalhando em outras atualizações, como a obtenção de um novo driver.
Pode ser que seu aparelho se encaixe na última opção. Vale a pena esperar um pouco mais.
Terei algum problema de compatibilidade se instalar o Windows 10?
A Microsoft diz que não deve haver problemas de incompatibilidade de aplicativos ou periféricos com o novo sistema. No entanto, há uma forma de verificar. Existe uma ferramenta chamada “Upgrade Advisor” no aplicativo Get Windows 10. Ele permite verificar incompatibilidades e oferece sugestões de soluções para possíveis problemas. Para isso...Abra o aplicativo Get Windows 10, que se encontra na extremidade direita da barra de tarefas.Clique no ícone de Menu. Clique em Check your PC (Verificar seu PC).
Eu perco algum recurso instalando o Windows 10?
Sim, alguns recursos das versões anteriores do Windows serão perdidos. Nenhum deles era fundamental, mas, sim, algumas coisas serão deixadas para trás.Fim do Windows Media Center, inexistente na versão 10.O jogo “Copas” também será extinto, enquanto “Campo Minado” e “Paciência” serão reformulados.Os gadgets do Windows, complementos do desktop que exibiam informações como a previsão do tempo, também não existirão mais.Quem ainda usa leitores de disquetes via USB precisará baixar novos drivers para que o dispositivo funcione no Windows 10.Será necessário um software externo para assistir a DVDs no Windows 10.
Tenho o Windows 8 (e não o 8.1). Posso fazer o upgrade direto?
Não. É necessário antes fazer a atualização grátis para o Windows 8.1 e depois pensar em avançar para o 10.
E os meus arquivos? Eu perco algum deles com o Windows 10?
Só se você quiser. Na hora de fazer a atualização a Microsoft vai perguntar se você quer limpar o HD antes de instalar, ou se pretende manter seus arquivos. Cuidado para não fazer a escolha errada e perder tudo sem querer.
Qual versão do Windows 10 eu receberei?
As tabelas abaixo explicam bem as equivalências de versões:
 Reprodução
Se eu não gostar, eu posso voltar atrás para a versão antiga do sistema?
A Microsoft diz que sim, isso será possível, mas não dá muitos detalhes de como fazê-lo. É recomendável criar uma mídia de recuperação antes de migrar por conta própria para o caso de não gostar do Windows 10.
Meu Windows é pirata. Posso atualizá-lo?
A empresa promete ofertas especiais para quem estiver em situação irregular, mas não deve oferecer uma atualiazação gratuita. A Microsoft é bem vaga em relação a este assunto.
Tenho o Windows 10 Preview instalado no PC. Terei acesso à versão final do sistema?

A Microsoft finalmente explicou a situação.

Cenário 1: Você tem a versão de Preview do Windows 10 e quer permanecer um Insider
Se você quiser continuar colaborando com o programa de testes da Microsoft, você terá uma cópia legítima do Windows 10, e continuará recebendo updates antes de todo mundo. É como se usasse eternamente uma versão beta do Windows, tendo acesso às novidades antes do público geral, mas também correndo mais riscos de encontrar bugs inesperados, problemas de incompatibilidade, e etc.
Cenário 2: Você atualizou seu PC com Windows 7 ou 8.1 para o Preview do Windows 10 sem formatar seu PC, mas quer sair do programa de Insider
Assim que o Windows 10 chegar à sua versão final, você irá recebê-la. Se você decidir optar a versão normal do sistema e deixar de receber updates de teste, você pode. Se sua versão do Windows 7 ou 8.1 era genuína, ela continua genuína com o Windows 10.
Ou seja: a oferta de atualização grátis do Windows 7 ou 8.1 também vale para quem fez a atualização do Windows 10 Preview pelo caminho oficial. Se você formatou sua máquina e instalou o W10 por uma imagem ISO, a sua situação fica mais difícil.
Cenário 3: Você formatou seu PC e instalou o Preview do Windows 10, mas quer sair do programa de Insider
Enquanto você fizer parte do programa de Insiders, você continuará recebendo atualizações de preview, como descrito no Cenário 1, e continuará com uma edição genuína do sistema. Se optar por sair do programa e parar de receber estas atualizações de testes, estas versões irão expirar, e a Microsoft irá notificá-lo para adquirir uma licença genuína do Windows 10 para continuar utilizando, ou solicitar que você reinstale uma versão anterior do sistema.

13 julho 2015

TECNOLOGIA - VEJA QUEM É LÍDER DA INTERNET NO BRASIL, SEGUNDO NETFLIX

A Netflix liberou hoje,13/07/2015,  o seu relatório mensal de velocidade de transmissão de dados das maiores operadoras de Internet do Brasil. A novidade deste mês é que, pela primeira vez desde janeiro, a TIM não aparece na liderança. Em junho, a operadora GVT  que assumiu a primeira posição do ranking, com uma velocidade média de transmissão de 3,32 Mbps. Mas a TIM, tradicional vencedora, não ficou longe: sua média no mês ficou em 3,31 Mbps. Na prática essa diferença não quase nada para o consumidor final. Trata-se da primeira vez que a TIM perde a liderança desde tê-la assumido em maio de 2014. 
As demais operadoras mantiveram, todas, nas mesmas posições desde o começo do ano. Em terceiro lugar está a NET Virtua, com média de 3,08 Mbps; em seguida, a Algar, com velocidade média de 2,48 Mbps. O Provedor Oi Veloz, ocupa a quinta posição (1,77 Mbps) e, na lanterna, está a Telefônica, com média de 1,26 Mbps.No começo de 2014, a Oi ainda mostrava médias de velocidade inferiores às da Telefônica. No entanto, desde agosto daquele ano, a Telefônica ficou por último. A média obtida pela Telefônica em junho foi o pior resultado de sua história, e o segundo pior desde os inícios das medições do Netflix.
A troca de liderança no relatório é a primeira mudança de posições entre as operadoras neste ano. Ainda assim, a evolução das médias de transmissão de cada operadora podem ser visualizadas aqui.

04 julho 2015

TECNOLOGIA - VEJA NOVAS IMAGENS DO NOVO SMARTPHONE MOTO G

Vazaram mais imagens do novo Moto G3. De acordo com o site TechnoBuffalo a edição, conhecida também como "Osprey" ou XT1540 é a versão final do modelo. 

Reprodução

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Ainda não há confirmações sobre o hardware do smartphone, mas rumores apontam que ele virá com um processador Snapdragon 410, 1 GB de memória RAM, 8 GB de armazenamento, tela de 5 polegadas HD (1280 x 720 pixels), câmeras frontal e traseira de 5 megapixels e 13 megapixels, respectivamente e suporte LTE.

Não há informações sobre a data de lançamento do celular. Confira mais imagens do novo dispositivo:

Reprodução 
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TECNOLOGIA - XIAOMI ANUNCIA SEU PRIMEIRO SMARTPHONE NO BRASIL POR R$ 500,00

Depois de meses de antecipação, a chinesa Xiaomi finalmente chegou ao Brasil. Em evento realizado em São Paulo nesta terça-feira, 30 /06/2015, a empresa falou pela primeira vez abertamente sobre suas estratégias para o mercado brasileiro.
A companhia, que mesmo atuando em poucos mercados já é uma das principais fabricantes do mundo, revelou que o primeiro aparelho a ser trazido para o Brasil será o Redmi 2. O aparelho é um intermediário, que vem para disputar mercado com smartphones como o Moto G, o Zenfone 5 e o Lumia 730. O modelo chega ao país custando R$ 500,00. O início das vendas acontecerá no dia 7 de julho de 2015, mas a empresa pede que os interessados se cadastrem no site oficial da empresa para as vendas.

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O modelo conta com um system-on-chip Snapdragon 410 quad-core no clock de 1,2 GHz e 1 GB de memória RAM, o que o credencia como tantos outros smartphones intermediários. Seu diferencial é o tamanho de tela: 4,7 polegadas com resolução HD. Ele apresenta uma câmera traseira de 8 megapixels e uma frontal de 2 megapixels. Ele também conta com 8 GB de armazenamento interno com slot para cartão micro SD de até 32 GB e bateria de 2265 mAh.
O aparelho possui capacidade para dois chips, com a diferença de suportar conectividade 4G em ambas as entradas ao mesmo tempo. O recurso é uma novidade no mercado nacional.

Para quem não conhece, a empresa se destaca também pela MIUI, sua customização do Android, que lembra muito mais o iOS. O software se destaca dos demais por ser o que a companhia chama de “sistema operacional vivo”, já que recebe atualizações semanais.
Como é tradicional da empresa, a principal plataforma de distribuição será o próprio site da empresa. No exterior, a Xiaomi é famosa pelas ofertas relâmpago, nas quais são movidas grandes quantidades de seus aparelhos em pouquíssimo tempo. No entanto, a empresa também deve vender seus produtos no varejo.

Reprodução
Os aparelhos estão sendo fabricados na Foxconn, em Jundiaí. Os primeiros aparelhos fabricados nacionalmente ainda estão saindo da linha de montagem, por isso a Xiaomi importou um pequeno lote para ser vendido no Brasil por enquanto.
Outros produtos
A Xiaomi também anunciou a chegada da Mi Band, a pulseira inteligente da empresa, voltada para prática de exercícios e monitoramento de suas atividades cotidianas. A pulseira custará R$ 95,00. A chinesa promete que sua bateria dura pelo menos 30 dias.
A pulseira é a prova d’água e também serve como autenticação do usuário. Isso significa que você pode desbloquear a tela do seu smartphone sem precisar colocar uma senha.
Também foi apresentado o Mi Power Bank, uma bateria externa de 10.400 mAh, que pode carregar até 3 vezes o Redmi 2. O aparelho chega ao mercado por R$ 100,00.

TECNOLOGIA - EMPRESA PRODUZ SMARTPHONE COM MATERIAL MAIS RESISTENTE QUE O AÇO


O nome da empresa: Turing Robotics pode não ser muito conhecido na indústria de smartphones, mas a empresa revelou algo interessante nesta quinta-feira, 02/07/2015: o Turing Phone, o celular criado com um material mais forte que o aço e o titânio.
O modelo é o primeiro a apostar no material chamado liquidmorphium, que seria impossível de entortar, e também pode evitar a quebra da tela em caso de acidentes.
O celular utiliza o Android 5.0 por baixo de sua customização, a Turing UI. O aparelho foi projetado com a segurança dos dados em mente, abraçando a criptografia end-to-end, que codifica os dados do usuário antes mesmo que eles deixem o aparelho, tornando-os, teoricamente, à prova de espionagem.
Ele também é um aparelho de alto desempenho, no entanto, apesar de não contar com um processador de última geração. Ele usa um Snapdragon 810, no clock de 2,5 GHz, e 3 GB de memória RAM, com e uma tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD. A bateria é de 3000 mAh e as câmeras têm 13 megapixels na traseira e 8 MP na frente.
O modelo também é à prova d’água, e tem um leitor de impressão digital, que em vez de ser incorporado ao botão Home, como acontece no Galaxy S6 e no iPhone 6, é localizado na lateral do aparelho. Outro destaque é que ele não possui uma entrada MicroUSB para recarga do aparelho, já que este processo é feito por meio de indução magnética.
A empresa começará a pré-venda do parelho nos Estados Unidos, a partir do dia 31 de julho de 2015. O modelo de 16 GB custará US$ 610,00 enquanto o de 64 GB sairá por US$ 740,00. A versão mais cara é a de 128 GB, que sai por US$ 870,00.
Via Mashable 

02 julho 2015

EDUCAÇÃO - BRASIL SÓ ATINGE UMA, DE CINCO METAS DA EDUCAÇÃO

Brasil atinge apenas uma das cinco metas da educação, prometido pela presidente Dilma!
País avançou na ampliação do gasto e de matrículas, mas aprendizado segue fraco e insatisfatório. Esse é o ensino da pátria educadora da presidente Dilma! 
No nono ano, o percentual de alunos com aprendizado em 2013, foi de apenas 16,4% em matemática. Das cinca metas estipuladas pelo movimento Todos Pela Educação, apenas uma foi cumprida pelo Brasil. É o que mostra um relatório que foi lançado hoje pela Ong, que aponta as dificuldades de conseguir os objetivos relacionados à qualidade de ensino praticado no Brasil. O documento mostra alguns dos principais desafios que o país ainda precisa enfrentar na área educacional, como incluir aproximadamente dois milhões e oitocentos mil crianças de 4 a 17 anos na educação básica, garantir aos alunos um aprendizado adequado e combater os motivos que fazem com que apenas 54% dos jovens concluam o ensino médio na idade certa no país. Os objetivos são para o ano de 2022, mas há metas parciais, monitoradas anualmente. Na primeira, que prevê que toda criança e jovem de 4 a 17 anos esteja na escola, o país está próximo de seu objetivo: o Brasil registrou em 2013 93,6% da população de 4 a 17 anos matriculada na educação básica. A meta para o mesmo ano era de 95,4%.A meta 2 (“toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos”) não foi avaliada pois os indicadores de 2013 sobre a qualidade da alfabetização das crianças nos primeiros anos do ensino fundamental ainda não foram divulgados. Levantamento de 2012, entretanto, deixou o país bem longe do objetivo. O TPE também aponta que o Brasil tem dificuldades em cumprir as metas 3 e 4. Em 2013, somente 9,3% dos alunos do 3º ano do ensino médio aprenderam o considerado adequado pelo movimento em matemática, e 27,2% em português, valores abaixo das metas intermediárias definidas pela instituição para o ano, que eram, respectivamente, de 28,3% e 39%. No 9º ano da educação fundamental, o percentual de alunos com aprendizado adequado em 2013 foi 16,4% em matemática e de 28,7% em língua portuguesa. As metas intermediárias para essa etapa eram de, respectivamente, 37,1% e 42,9%. Já o 5º ano apresentou 39,5% de alunos com aprendizado adequado em matemática, e 45,1% em língua portuguesa. As metas intermediárias eram, respectivamente, de 42,3% e de 47,9%. A meta 4 não foi atingida porque pouco mais da metade dos jovens, 54,3%, conseguiu concluir em 2013 a etapa final da educação básica na idade considerada adequada. No ensino fundamental, a conclusão até os 16 anos foi alcançada por 71,7% dos jovens. As metas definidas pelo movimento para 2013 eram de, respectivamente, 63,7% e 84%. Já a meta 5, que estipula ampliação do investimento em educação e boa gestão dos recursos, foi parcialmente alcançada: em 2013, o investimento público direto na área foi de 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados de investimento específico em educação básica, hoje no patamar de 4,7%, mostram uma tendência de crescimento desde 2000, quando era de somente 3,2%. Até 2022, a meta é chegar a 5% nesse setor. No entanto, ainda há dificuldades com execução e gestão do orçamento. Pesquisa que será divulgada hoje mostra que há problemas, por exemplo, na cotação e contratação de fornecedores com utilização dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola. Outra pesquisa inédita, que será divulgada hoje e aponta para avanços no setor, mostra que o acréscimo de um ano no ensino fundamental garantiu maior aprendizado. Estudo promovido pelo TPE indica que de 11% a 14% do incremento observado na proficiência média dos alunos do 5º ano do ensino fundamental na Prova Brasil é atribuível à ampliação de oito para nove anos na duração do ensino fundamental.

29 junho 2015

SEGURANÇA - PRINCIPAL CAUSA DE MORTE DE JOVENS DE 16 A 17 ANOS NO BRASIL, É O HOMICÍDIO

Dados fazem parte do Mapa da Violência entre adolescentes no Brasil. Levantamento mostra que 10 eram assassinados por dia em 2013.

Quase metade das mortes de  adolescente de 16 e 17 anos no Brasil em 2013 tiveram como causa o homicídio, segundo o estudo "Mapa da Violência: Adolescentes de 16 e 17 anos" do Brasil, divulgado nesta segunda-feira (29) em Brasília. Foram 3.749 jovens nessa faixa etária vítimas de homicídios, 46% do total de 8.153 óbitos, diz o estudo de autoria do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz. A média é de 10,3 adolescentes assassinados por dia no país. As outras causas foram acidentes de transporte (13,9%) e suicídios (3,5%).

Taxa de homicídio (por 100 mil) de adolescentes de 16 e 17 anos por estado
AL147
ES140,6
CE108
RN98,1
DF83,3
GO83,1
PB80,2
SE78
BA73,5
AP71
RJ62,5
PA62,1
PE56,1
MT55,4
BR54,1
AM51,9
MG51,2
PR45,4
MA39,3
RR34,8
RS32,2
MS32
PI31,8
AC27,7
RO23,5
SP21,3
SC17,3
TO13,8
Fonte: Mapa da Violência: Adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil/ Dados de 2013A projeção é que 3.816 serão mortos em 2015, diz o autor, e a metade dessas mortes seja por homicídio.
Esse tipo de causa externa (mortes que não são de causas naturais) aumentou 496% em relação a 1980, quando o homicídio representava apenas 9,7% do total de mortes. Em comparação às outras causas, nesse mesmo período os suicídios aumentaram 45,5% e os acidentes de transporte cresceram 38,3%. Na faixa de 16 e 17 anos, a taxa de mortalidade ficou em 54,1 homicídios por 100 mil adolescentes em 2013, um aumento de 2,7% em relação a 2012 e de 38,3% na década.O Brasil ocupa o 3º lugar em relação a 85 países no ranking de mortes de adolescentes de 15 a 19 anos, perdendo apenas para México e ElSalvador. São 54,9 mortes a cada 100 mil jovens.
Perfil vítimas  

A maioria das vítimas é do sexo masculino (93%) com quatro até sete anos de estudo (62,1%). Proporcionalmente, morreram quase três vezes mais negros do que brancos.
O principal instrumento utilizado nas agressões foi a arma de fogo, presente em 81,9% dos homicídios de adolescentes de 16 anos e em 84,1% dos de 17 anos. Em seguida estão instrumentos cortantes, como facas e estiletes, com 10%.

Regiões
Os maiores índices de violência estão no Nordeste, com uma taxa de 73,3 jovens mortos a cada 100 mil, e Centro-Oeste, com 65,3. 
No Rio Grande do Norte, Ceará e Roraima, as taxas mais que quadruplicam na década. São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro tiveram redução.Nos estados, lideram esse ranking Alagoas,Espírito Santo e Ceará. As menores taxas estão em Tocantins, Santa Catarina e São Paulo.
As maiores taxas de homicídio entre adolescentes de 16 e 17 anos nas cidades estão na BahiaSimões FilhoLauro de Freitas e Porto Seguro.
No Maranhão está o maior índice de vitimização de negros: 1.188%. Isso siginifica que, proporcionalmente, morrem 13 negros por cada branco naquele estado. Em seguida, aparecem a Bahia, com 12 negros por cada branco; Sergipe e Alagoas, com taxas de nove negros por cada branco. Os dados utilizados estão no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde.

28 junho 2015

TECNOLOGIA - O QUE FALTA A INTERNET BRASILEIRA PARA SER MELHOR?

                                   Internet Brasileira (Foto: reprodução)
O que falta para a internet brasileira ser tão rápida quanto a da Coreia do Sul?
O relatório “State of the Internet”, elaborado pela empresa Akamai, revelou que a velocidade média da internet brasileira é de 3,4 Mbps, dando ao País o 89º lugar no ranking mundial. O índice fica abaixo da média mundial (5 Mbps) e de vizinhos como Argentina, Chile e Uruguai. O resultado é preocupante, considerando-se que o Brasil é a sétima maior economia do mundo e que o acesso de qualidade à internet é um componente essencial de qualquer infraestrutura produtiva atual.
No entanto, segundo Fabrício Tamusiunas, gerente de projetos do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (órgão implementa os projetos e decisões do Comitê Gestor da Internet - CGI), esse número - 3,4 Mbps - é um resumo breve de uma realidade muito mais complexa.
“Outro mundo”
Por que nossa conexão deixa tanto a desejar se comparada, por exemplo, à da Coreia do Sul (que foi a primeira colocada no estudo da Akamai, com média de 23,6 Mbps)? Segundo Tamusiunas, a internet do país asiático é “outro mundo” em comparação com a nossa, por uma série de motivos.
reprodução
A conexão de qualidade é um aspecto bastante importante da cultura da Coreia do Sul. Tanto que o governo estabelece uma série de metas audaciosas de velocidade às quais as operadoras locais precisam atender para seguir oferecendo serviços. Existem também políticas de incentivo fiscal para que o preço dos planos se tornem mais acessíveis aos consumidores.
O país também tem uma densidade populacional considerável, é bastante urbanizado, possui um sistema de educação pública muito bom e uma série de grandes indústrias. Esses fatores, aliados aos incentivos do governo, contribuem para formar uma população bastante exigente com os serviços de rede, exigências que as operadoras precisam atender para se manter funcionando.
O governo do país investiu bastante também em infraestrutura: em 1995, quando apenas 1 em cada 100 sul-coreanos tinha acesso à internet, o governo começou um projeto de 10 anos para investir em infraestrutura no país inteiro. Graças a isso, atualmente 84% da população é conectada, e cerca de 80% com banda larga.
Além de investir na infraestrutura de rede do país, o governo também facilitou a entrada de empresas que desejavam investir neste setor, criando um ambiente de competição acirrada que beneficiou o desenvolvimento da rede no país.
E, segundo Tamusiunas, isso ajudou a diminuir o preço para o consumidor. “Uma vez que a infraestrutura já está criada, esse custo deixa de existir, e o preço fica mais barato”, diz. Ele comenta também que as operadoras chegam a oferecer planos de 1 Gbps por lá, e o governo tem planos de, até 2020, levar as operadoras a oferecer planos de 10 Gbps. No Brasil...


Aqui, por sua vez, esse investimento em infraestrutura não foi tão considerável. Grande parte das capitais do país está passando pelo processo de cabeamento por fibras, que permite às operadoras oferecer planos mais rápidos nas regiões onde a fibra chega. O processo, no entanto, ainda é relativamente lento.
Além disso, trata-se também de um investimento considerável. Segundo Tamusiunas, alguns dos equipamentos de rede necessários para se amadurecer a infraestrutura precisam ser importados, e chegam ao Brasil pagando quase 100% do valor de custo em impostos. Além de dificultar o desenvolvimento da infraestrutura, esse valor acaba sendo frequentemente repassado para os consumidores.
Isso dificulta, também, a implementação da infraestrutura em regiões menos urbanizadas, e acaba contribuindo para a perpetuação das desigualdades de acesso à rede que existem entre as regiões do país. Uma revisão dos tributos que incidem sobre esses equipamentos poderia, portanto, ajudar a acelerar a modernização de nossa rede.
Mas ainda dá tempo de resolver o problema. Tamusiunas se lembra da história de um grupo de provedores na região oeste de Santa Catarina que se uniram em um consórcio para custear a passagem de cabros de fibra óptica pela região. Com isso, conseguiram oferecer a todos os seus clientes conexões de 10 Mbps pelo mesmo preço que eles antes pagavam por 2 Mbps.
Algo da competição que acontece entre as empresas sul-coreanas também está começando a aparecer em algumas das regiões brasileiras. “Quando a Tim começou a oferecer planos de fibra com velocidades muito maiores que as da Vivo por preços semelhantes, a Vivo precisou correr atrás também”, comenta.
A empresa responsável pelo estudo
Akamai é uma empresa americana de serviços na nuvem e possui uma rede de servidores espalhados pelo mundo. Ela aluga espaço nesses servidores para clientes que desejem acelerar o funcionamento de seu site.
Como os servidores da Akamai estão bem distribuídos, a empresa consegue criar “cópias” dos sites de seus clientes em servidores mais próximos dos de seus usuários, o que reduz o tempo necessário para a informação chegar até eles. Entre seus clientes e ex-clientes estão a Apple, a Microsoft e a Adobe.
A empresa consegue monitorar a velocidade com a qual os usuários baixam conteúdo de seus servidores. Quando alguém no Brasil baixa uma atualização de segurança do Windows, por exemplo, ela vem pelo servidor da Akamai, e a empresa registra a velocidade desse tráfego. Com a imensa quantidade de informações sobre o tráfego de dados nos países onde atua, ela consegue então montar o relatório.
Existem diversos fatores que influenciam a velocidade com a qual um usuário consegue baixar conteúdo de um servidor da Akamai. Um deles, obviamente, é o plano contratado. Mas, segundo Tamusiunas, o tamanho do arquivo também afeta a velocidade: “o usuário só consegue atingir o máximo da velocidade contratada em downloads maiores”, comenta.
Por esse motivo, o tamanho dos arquivos baixados influencia o resultado do estudo. Se, no país A, os usuários baixarem apenas arquivos pequenos dos servidores da Akamai, e no país B eles baixarem apenas arquivos muito grandes, a velocidade média no país B será maior - mesmo se a velocidade contratada pelos usuários for a mesma. Esse é um dos motivos que leva Tamusiunas a afirmar que “a metodologia [do estudo] não é tão aberta quanto deveria ser”.
O que realmente falta é
Seria necessário, portanto, conhecer o tamanho médio dos arquivos baixados em cada país para poder compreender melhor o resultado do estudo. Nos Estados Unidos, onde mais pessoas usam os serviços da Apple e da Adobe que no Brasil, pode-se imaginar que a média do tamanho dos arquivos seja maior, uma vez que mais usuários precisarão baixar a atualizações do iOS e do Photoshop, por exemplo. No entanto, a Akamai não divulga esse dado.
Outro dado que a empresa não divulga é o desvio padrão da velocidade em cada país. Essa medida estatística mostra o quanto de variação existe em relação à média. Em outras palavras, ela ajudaria a mostrar se o número médio realmente reflete bem a realidade dos dados. Por exemplo, se todas as conexões do Brasil tivessem velocidade de 3,4 Mbps, o desvio padrão seria zero. Quanto mais as conexões variam, maior o desvio padrão. Mas esse número também não é divulgado.
Isso é especialmente problemático no caso do Brasil, que é tão grande e possui realidades tão diferentes. Tamusiunas comenta que, segundo medições do SIMET (Sistema de Medição de Tráfego de Internet, projeto que ele coordena), 30% das conexões nas regiões Sul e Sudeste do país têm velocidades médias de 10 Mbps a 15 Mbps.
As duas regiões são as mais bem atendidas pela infraestrutura de rede, seguidas pela região Centro-Oeste, a região Nordeste e, finalmente, a região Norte. Na região Norte, os dados do SIMET mostram que a maioria das conexões fica abaixo de 3 Mbps, com 25% abaixo de 1 Mbps.
“Não faz sentido comparar o Brasil com o Uruguai; o Uruguai é do tamanho do Rio Grande do Sul”, comenta Tamusiunas, que acredita que seria necessário que o estudo fizesse uma análise do Brasil por regiões, assim como a empresa fez dos Estados Unidos.

Internet móvel do Brasil


Com relação à internet móvel também abordada pelo estudo da Akamai, o Brasil ficou na 82ª posição do mundo, com uma média de 2,5 Mbps, dessa vez atrás de Venezuela e Paraguai - algo curioso, já que a média de velocidade das conexões fixas desses países estava entre as piores da América Latina.
A própria tecnologia das redes 3G e 4G no entanto, segundo Tamusiunas, ajuda a explicar essa distorção: “quanto mais gente acessa a rede móvel pela mesma torre, pior o serviço”. Nesse caso, portanto, o que pode acontecer é que, como a porcentagem das populações da Venezuela e do Paraguai que têm acesso a essas redes é pequena, a velocidade da conexão, para esses usuários, é bastante boa.
Isso permite arriscar também uma explicação alguns números impressionantes, como o da velocidade pico de conexão das redes móveis da Austrália: no estudo da Akamai, esse número chegou a incríveis 149,3 Mbps. Isso poderia acontecer, de acordo com Tamusiunas, em uma região pouco povoada (que a Austrália tem em grande quantidade, já que boa parte de seu território é um deserto) atendida por muitas torres ou microcélulas.

PUDIM DE GELADFEIRA - NÃO VAI AO FOGO