Brasil atinge apenas uma das cinco metas da educação, prometido pela presidente Dilma!
País avançou na ampliação do gasto e de matrículas, mas aprendizado
segue fraco e insatisfatório. Esse é o ensino da pátria educadora da presidente Dilma!
No nono ano, o percentual de alunos com aprendizado em 2013, foi de apenas 16,4% em matemática. Das cinca metas estipuladas pelo movimento Todos Pela Educação, apenas uma foi cumprida pelo Brasil. É o que mostra um relatório que foi lançado hoje pela Ong, que aponta as dificuldades de conseguir os objetivos relacionados à qualidade de ensino praticado no Brasil. O documento mostra alguns dos principais desafios que o país ainda precisa enfrentar na área educacional, como incluir aproximadamente dois milhões e oitocentos mil crianças de 4 a 17 anos na educação básica, garantir aos alunos um aprendizado adequado e combater os motivos que fazem com que apenas 54% dos jovens concluam o ensino médio na idade certa no país. Os objetivos são para o ano de 2022, mas há metas parciais, monitoradas
anualmente. Na primeira, que prevê que toda criança e jovem de 4 a 17 anos
esteja na escola, o país está próximo de seu objetivo: o Brasil registrou em
2013 93,6% da população de 4 a 17 anos matriculada na educação básica. A meta
para o mesmo ano era de 95,4%.A meta 2 (“toda criança plenamente alfabetizada
até os 8 anos”) não foi avaliada pois os indicadores de 2013 sobre a qualidade
da alfabetização das crianças nos primeiros anos do ensino fundamental ainda
não foram divulgados. Levantamento de 2012, entretanto, deixou o país bem longe
do objetivo. O TPE também aponta que o Brasil tem dificuldades em cumprir as
metas 3 e 4. Em 2013, somente 9,3% dos alunos do 3º ano do ensino médio aprenderam
o considerado adequado pelo movimento em matemática, e 27,2% em português,
valores abaixo das metas intermediárias definidas pela instituição para o ano,
que eram, respectivamente, de 28,3% e 39%. No 9º ano da educação
fundamental, o percentual de alunos com aprendizado adequado em 2013 foi 16,4%
em matemática e de 28,7% em língua portuguesa. As metas intermediárias para
essa etapa eram de, respectivamente, 37,1% e 42,9%. Já o 5º ano apresentou
39,5% de alunos com aprendizado adequado em matemática, e 45,1% em língua
portuguesa. As metas intermediárias eram, respectivamente, de 42,3% e de 47,9%. A meta 4 não foi atingida porque pouco mais da metade dos jovens, 54,3%,
conseguiu concluir em 2013 a etapa final da educação básica na idade considerada
adequada. No ensino fundamental, a conclusão até os 16 anos foi alcançada por
71,7% dos jovens. As metas definidas pelo movimento para 2013 eram de,
respectivamente, 63,7% e 84%. Já a meta 5, que estipula ampliação do investimento em educação e boa gestão
dos recursos, foi parcialmente alcançada: em 2013, o investimento público
direto na área foi de 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados de
investimento específico em educação básica, hoje no patamar de 4,7%, mostram
uma tendência de crescimento desde 2000, quando era de somente 3,2%. Até 2022, a meta é chegar a 5% nesse setor. No entanto, ainda há
dificuldades com execução e gestão do orçamento. Pesquisa que será divulgada
hoje mostra que há problemas, por exemplo, na cotação e contratação de fornecedores
com utilização dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola. Outra pesquisa inédita, que será divulgada hoje e aponta para avanços no
setor, mostra que o acréscimo de um ano no ensino fundamental garantiu maior
aprendizado. Estudo promovido pelo TPE indica que de 11% a 14% do incremento
observado na proficiência média dos alunos do 5º ano do ensino fundamental na
Prova Brasil é atribuível à ampliação de oito para nove anos na duração do
ensino fundamental.
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