Brasil: um país sem governo, sem lei, sem ordem e sem vergonha!
Quatro agentes da Secretaria Especial de Ordem Pública da prefeitura derrubaram, na manhã desta sexta-feira, 02/04/2015, o barraco de papelão montado por uma moradora de rua na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro. Ela ficou no local por tês semanas sem qualquer repressão, após divulgação do fato pela impressa, é que as autoridades resolveram tomar providencia e retirar a moradora do local. Se a impressa não divulga, ela ficaria ali eternamente sem ser incomodada por ninguém, com é de praxe. aliás, isso confirma a minha tese: o Brasil é um país sem lei e sem fiscalização! Ela ergueu seu barraco na calçada da via, na esquina com a Rua Uruguaiana. Ela até havia até pintado a "casa" de branco, em pleno coração financeiro do Centro. Durante a ação, que não foi acompanhada por assistentes sociais da prefeitura, Shirley ficou muito nervosa e descontrolada. De acordo com os agentes, ela não quis ir para nenhum abrigo. A equipe informou que chegou a chamar o Corpo de Bombeiros para tentar acalmar a moradora de rua, que estava muito nervosa.
Quatro agentes da Secretaria Especial de Ordem Pública da prefeitura derrubaram, na manhã desta sexta-feira, 02/04/2015, o barraco de papelão montado por uma moradora de rua na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro. Ela ficou no local por tês semanas sem qualquer repressão, após divulgação do fato pela impressa, é que as autoridades resolveram tomar providencia e retirar a moradora do local. Se a impressa não divulga, ela ficaria ali eternamente sem ser incomodada por ninguém, com é de praxe. aliás, isso confirma a minha tese: o Brasil é um país sem lei e sem fiscalização! Ela ergueu seu barraco na calçada da via, na esquina com a Rua Uruguaiana. Ela até havia até pintado a "casa" de branco, em pleno coração financeiro do Centro. Durante a ação, que não foi acompanhada por assistentes sociais da prefeitura, Shirley ficou muito nervosa e descontrolada. De acordo com os agentes, ela não quis ir para nenhum abrigo. A equipe informou que chegou a chamar o Corpo de Bombeiros para tentar acalmar a moradora de rua, que estava muito nervosa.
Shirley da Conceição retira objetos sob
o olhar do agente da prefeitura
Comerciantes e pessoas que passam pelo local vinham reclamando da
sujeira deixada pela mulher. Na quinta-feira, 26/03/2015, por nota, a Secretaria municipal
de Assistência Social disse que agentes iriam ao local à noite, mas — sem se
referirem ao barraco na rua — alegou que o recolhimento é voluntário. A
assessoria de comunicação da prefeitura informou que assistentes sociais
estiveram no local na manhã desta sexta-feira, 03/04/2015, após a ação da Seop. Eles
encontram Shirley vagando pelo Centro e a recolheram. Ela foi levada para um abrigo
da prefeitura na Ilha do Governador.
A casa improvisada onde Shirley vivia no Centro do Rio foi erguida com
restos de papelão, madeira e compensado. Um pouco afastado do cômodo principal,
próximo à pilastra de concreto do prédio de uma grande agência bancária, ficava
o banheiro. Pequeno, cercado de papelão. Dentro, num varal, havia roupas
íntimas penduradas. Completando o ambiente, do lado de fora havia um criado mudo
com duas gavetas, uma cadeira e muito papel velho. Uma cena nada agradável para
quem costuma almoçar em dois restaurantes nas imediações no centro da cidade que chamam (maravilhosa) e agora com a bela vista para
o barraco de papelão!
Shirley conta uma história longa de como foi parar ali. Carioca nascida
no subúrbio do Rio, foi morar no Piauí quando casou-se, há 20 anos. Lá, teve três
filhos. Em março do ano passado, abandonou tudo e voltou para o Rio, solteira.
Foi morar no Santo Cristo, onde alugou um quarto por R$ 350,00. Trabalhava como
vendedora de biscoitos, mas, sem conseguir pagar o aluguel, foi parar na rua.
A moradora de rua Shirley da Conceição
pinta o barraco de papelão.
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